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Estado de Minas

Comunidade e freqüentadores defendem projetos para Santa Tereza


postado em 04/11/2008 07:20 / atualizado em 08/01/2010 04:06

"Gostaria que fosse criado um espaço para ensaio do bloco caricato 'Os inocentes'", diz o músico Fernando Picardi


O primeiro dia de votação para eleger a melhor proposta para o novo Mercado Distrital de Santa Tereza movimentou moradores e comerciantes do bairro. Dúvidas, apoio, reclamações e novas propostas deram o tom ao início do processo seletivo. Como no período eleitoral, quem mais investiu em campanha publicitária, seja na distribuição de panfletos explicativos, seja no corpo-a-corpo, saiu na frente e conquistou a preferência da comunidade.

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Morador do bairro há quase 30 anos, além de criador e primeiro presidente da associação comunitária, Mário Todeschi, de 58 anos, apóia o projeto intitulado Mercado Mineiro de Santa Tereza, assinado por Yé Borges, que propõe a revitalização do espaço e sua auto-sustentação, mas não acredita no sucesso de nenhum dos três projetos.

"É preciso unir comércio e prestação de serviço. A solução seria trazer um grande supermercado e agências bancárias, correio, entre outros. O pequeno comerciante não agüenta a concorrência.”

Por meio de panfletos e informativos, o comerciante Éder Alves, de 40, pôde conhecer dois dos projetos em disputa. Proprietário de uma padaria de frente para o mercado, ele preferia a moldagem antiga e diz que quem “matou” o espaço foram os próprios moradores. “A tendência é algo mais boêmio, com preferência para o movimento noturno, tradição do bairro, mas tudo depende da vizinhança. Sem a presença dos moradores nada embala”, diz o eleitor do projeto Mercado Cultural de Santa Tereza, idealizado pelo Grupo Galpão.

Nos próximos dias, a campanha deve ser intensificada nas ruas e os autores das propostas devem começar a distribuição de material gráfico. As proposições do projeto Mercado de Santa Tereza – Centro de Artes, Cultura e Tecnologias Socioambientais, por enquanto, são as mais desconhecidas da comunidade, mas, a partir de hoje, está prevista a circulação das idéias por meio de informativos, tendo um ponto a favor: o investimento é o mais baixo – R$ 700 mil.

O músico Fernando Picardi, de 21, ainda não conhece detalhes das propostas, mas é contra o movimento da associação. “Gostaria que fosse criado um espaço para ensaio do bloco caricato Os inocentes de Santa Tereza e também poderia ser criado um centro de reciclagem, pensando nas melhorias das condições ambientais.”

Comércio

A preocupação de comerciantes é com a redução drástica no movimento. Por causa do fechamento do mercado no ano passado, o número de clientes nos bares caiu. Segundo Rogério Rodrigues Silva, de 50, dono de um bar na Rua Salinas há mais de 28 anos, a queda foi superior a 30%. “O espaço contribuí para a circulação de pessoas. Quanto mais gente melhor. Não podemos mudar aspectos marcantes do bairro. Cultura é tradição e o mercado é ponto de referência.”

Confira a reportagem da TV Alterosa:


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