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Estado de Minas

Mostra de jovens cientistas na UFMG


postado em 31/10/2008 07:41 / atualizado em 08/01/2010 04:08

Ana Flávia Serrana e Isabelle Vidigal exibem geladeira solar(foto: Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press )
Ana Flávia Serrana e Isabelle Vidigal exibem geladeira solar (foto: Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press )
Você sabe como se comporta o gás dentro de uma seringa? Já viu de perto uma geladeira solar? Se a resposta é não, corra que esta sexta-feira é o último dia para desvendar esses e outras dezenas de mistérios na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em BH. Mais de 100 professores e 300 alunos participam da 2ª Feira de Ciências da Educação Básica na Praça de Serviços do câmpus Pampulha. É grátis.

Os estandes de 17 escolas, selecionadas em BH e no interior, têm experimentos e explicações detalhadas sobre vários fenômenos científicos de áreas como veterinária, ciências sociais e psicologia. Os alunos participantes vão do primeiro ano do ensino fundamental ao último do nível médio. Eles enviaram projetos ao Centro de Difusão da Ciência (CDC) da universidade, que selecionou os melhores trabalhos.

O primeiro impacto de quem caminha pelos corredores da mostra é de estranhamento. Afinal, para que diabos serve uma panela de pressão conectada por tubos a uma caixa de isopor e um vidro de maionese fechado? “É um protótipo da geladeira solar”, explica Isabelle Vidigal, de 17 anos, que bolou o experimento com colegas da Escola Estadual Professor Moraes, na Região Noroeste de BH. O calor esquenta a panela, que tem sílica hidratada. O vapor sobe pelos canos e se condensa na caixa de isopor. As gotículas seguem para o vidro de maionese, em contato com água gelada, e se resfriam. No fim da jornada, a sílica secou e as quer de volta. Elas retornam geladas à panela de pressão, que, segundo a estudante, funciona como um reator.

Se é algo para a indústria aproveitar, só o futuro vai dizer. Mas, para a diretora do CDC, Tânia Margarida Lima Costa, é certo que a iniciativa traz muitos dividendos para a garotada e o país. “Aqui eles começam a ser ousados e a apresentar soluções para a sociedade. São eles os nossos futuros cientistas”, comenta, acrescentando que o evento é um estímulo para que os alunos sigam para a universidade.

Alunos da 4ª série do Centro Pedagógico da UFMG explicam, sem muita margem para dúvidas, por que é melhor plantar feijão na terra que no sal, na água, na areia e até no açúcar. Tudo foi testado. “Na terra, a água quebra o amido em glicose e dá força para a planta crescer”, diz Catarina Nascimento, de 9.

O Space Mexicano, mistura de dois brinquedos de parque de diversões (Space e Chapéu Mexicano), é a invenção dos alunos da Escola Estadual Olegário Maciel, em Januária, no Norte de Minas. “Ano que vem, vai ser um show. Vamos reproduzir uma montanha russa”, anuncia Felippe Lopes Moura, de 17, um dos autores da engenhoca.

Serviço
Exposição aberta das 8h às 17h. Há atividades culturais.


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