A paisagem sombria do trecho de 900 metros da Avenida dos Andradas entre a Alameda Ezequiel Dias, no Centro de Belo Horizonte, e a Rua Levi Coelho, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste, começa a ganhar vida: homens e máquinas iniciaram a primeira etapa das obras do prolongamento do Bulevar Arrudas. A intervenção terá duas etapas. Na primeira, orçada em R$ 4,3 milhões e que será concluída em seis meses, o canal do poluído ribeirão será recuperado. As paredes, vigas e fundos vão receber camadas de concreto. Na segunda, que trata da cobertura do leito, o custo estimado é de R$ 50 milhões e sua inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2010.
Os motoristas que trafegam pela Avenida dos Andradas, sentido bairro/Centro, devem ficar atentos às obras da primeira etapa. A empresa responsável pela intervenção não descarta, todos os sábados, fechar parte da pista, das 7h às 16h, nos fins de semana sem chuva. Isso porque o material usado na recuperação do canal, como as imensas placas de cimento necessárias para desviar parte do imundo curso d’água e as pesadas máquinas, entre elas empilhadeiras, precisa ser descido até o leito por um guindaste, que ocupará uma faixa do asfalto.
“São cerca de 500 placas. Cada uma pesa 1,8 mil quilos. Estamos negociando com a BHTrans a questão do trânsito. Ele não será totalmente fechado. No sábado, o impacto no tráfego é menor”, informa Tonny Rangel, um dos engenheiros da construtora que venceu a licitação para a primeira etapa. O trânsito da Andradas no sentido Centro/bairro não será prejudicado. Ele acrescenta que as placas serão usadas para desviar o leito do ribeirão para as extremidades do canal e que o piso por onde hoje corre a água receberá uma camada de concreto especial, que medirá de cinco a 10 centímetros.
Depois que o fundo do Arrudas for recuperado, o governo dará início à segunda etapa. Na prática, trata-se da cobertura do ribeirão. “O projeto está sendo concluído. Tão logo fique pronto, vamos licitá-lo”, diz, otimista, o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), José Elcio Santos Monteze. O novo trecho será inaugurado no primeiro semestre de 2010 e seguirá o mesmo projeto paisagístico da parte já concluída do bulevar, que vai da Alameda Ezequiel Dias à Rua Rio de Janeiro e mede 1,4 quilômetro.
Esse trecho é o ponto de partida da Linha Verde, a via expressa que liga o Centro da capital ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana. O corredor deu nova aparência aos sombrios quarteirões da Avenida dos Andradas, com o canteiro da movimentada via colorido de flores. Mas a grande vantagem foi o alargamento da pista, que ajudou a desafogar o trânsito, principalmente no horário de pico.
A Andradas, no entanto, se afunila no cruzamento com a Alameda Ezequiel Dias, em frente ao Parque Municipal. Esse obstáculo será desobstruído depois da prolongamento do bulevar. Porém, a primeira fase, prevista para ser concluída em seis meses, tratará apenas da recuperação do fundo do canal do Arrudas. Especialistas em urbanismo e paisagismo dizem que trechos revitalizados afastam moradores de rua e pichadores.
Muitos imóveis da avenida ainda estão pichados, mas o vandalismo deve cair, pois a Guarda Municipal está transferindo sua sede da Rua Espírito Santo, no Bairro de Lourdes, para um galpão em que funcionava uma igreja evangélica.
Os motoristas que trafegam pela Avenida dos Andradas, sentido bairro/Centro, devem ficar atentos às obras da primeira etapa. A empresa responsável pela intervenção não descarta, todos os sábados, fechar parte da pista, das 7h às 16h, nos fins de semana sem chuva. Isso porque o material usado na recuperação do canal, como as imensas placas de cimento necessárias para desviar parte do imundo curso d’água e as pesadas máquinas, entre elas empilhadeiras, precisa ser descido até o leito por um guindaste, que ocupará uma faixa do asfalto.
“São cerca de 500 placas. Cada uma pesa 1,8 mil quilos. Estamos negociando com a BHTrans a questão do trânsito. Ele não será totalmente fechado. No sábado, o impacto no tráfego é menor”, informa Tonny Rangel, um dos engenheiros da construtora que venceu a licitação para a primeira etapa. O trânsito da Andradas no sentido Centro/bairro não será prejudicado. Ele acrescenta que as placas serão usadas para desviar o leito do ribeirão para as extremidades do canal e que o piso por onde hoje corre a água receberá uma camada de concreto especial, que medirá de cinco a 10 centímetros.
Depois que o fundo do Arrudas for recuperado, o governo dará início à segunda etapa. Na prática, trata-se da cobertura do ribeirão. “O projeto está sendo concluído. Tão logo fique pronto, vamos licitá-lo”, diz, otimista, o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), José Elcio Santos Monteze. O novo trecho será inaugurado no primeiro semestre de 2010 e seguirá o mesmo projeto paisagístico da parte já concluída do bulevar, que vai da Alameda Ezequiel Dias à Rua Rio de Janeiro e mede 1,4 quilômetro.
Esse trecho é o ponto de partida da Linha Verde, a via expressa que liga o Centro da capital ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana. O corredor deu nova aparência aos sombrios quarteirões da Avenida dos Andradas, com o canteiro da movimentada via colorido de flores. Mas a grande vantagem foi o alargamento da pista, que ajudou a desafogar o trânsito, principalmente no horário de pico.
A Andradas, no entanto, se afunila no cruzamento com a Alameda Ezequiel Dias, em frente ao Parque Municipal. Esse obstáculo será desobstruído depois da prolongamento do bulevar. Porém, a primeira fase, prevista para ser concluída em seis meses, tratará apenas da recuperação do fundo do canal do Arrudas. Especialistas em urbanismo e paisagismo dizem que trechos revitalizados afastam moradores de rua e pichadores.
Muitos imóveis da avenida ainda estão pichados, mas o vandalismo deve cair, pois a Guarda Municipal está transferindo sua sede da Rua Espírito Santo, no Bairro de Lourdes, para um galpão em que funcionava uma igreja evangélica.