Tecnologia de ponta a serviço do patrimônio cultural de Minas Gerais. As igrejas barrocas, que estão entre as maiores riquezas do estado e são alvo preferencial de assaltantes, vão ganhar um sistema de segurança com monitoramento via telefonia móvel. Até o fim do ano, deverá ser concluído o processo de licitação para compra dos equipamentos, cuja instalação será feita já no começo de 2009, informou, ontem, o diretor de Conservação e Restauração do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), arquiteto Renato César de Souza. Os templos beneficiados são tombados pelo Iepha.
No projeto-piloto, que vai custar R$ 300 mil, recursos do governo estadual, serão contempladas 20 igrejas localizadas num raio de 120 quilômetros de Belo Horizonte. A lista não foi divulgada, por questão de segurança. “É o mesmo sistema, de última geração, usado pelas empresas de segurança patrimonial”, diz o arquiteto. Ele destaca a iniciativa como fundamental para proteger imagens, castiçais, mobiliário e até as portas almofadadas, que se tornaram também objeto de cobiça dos ladrões, conforme ocorreu há um ano em Prados, nos Campos das Vertentes.
O futuro sistema de vigilância, explica Renato César, será integrado, com acompanhamento permanente na sede do Iepha, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de BH. “Os equipamentos instalados nas igrejas há 10 anos são alimentados por bateria, portanto, precisam ser sempre trocados, estão obsoletos. Em muitas localidades, os alarme disparam à noite, devido à presença de um morcego ou gato. Aí, são desligados pelos zeladores e ficam assim durante muito tempo. Com o sistema controlado via telefone celular será diferente, pois vamos comandar o serviço”, explica o arquiteto.
Integrante do programa Minas para Sempre, específico para a vigilância do patrimônio dos séculos 17 e 18, o novo sistema de segurança por telefonia móvel deverá ser estendido, com o tempo, a outras cidades mineiras que têm bens tombados pelo Iepha. “Queremos chegar a 100%”, afirma. Em Minas, um dos modelos em sistema de segurança de última geração é o Santuário de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, aponta o arquiteto.
Sem trégua
Conforme o Estado de Minas mostrou, os ladrões não dão trégua ao patrimônio cultural de Minas. Em 2008, conforme investigação do Ministério Público Estadual/Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais e Iepha, houve 10 assaltos, com um total de 69 peças históricas furtadas de igrejas, museus, residências e cemitérios antigos. Fugindo das rotas tradicionais – Ouro Preto, Mariana Diamantina, Sabará, São João del-Rei e outras mais conhecidas do circuito colonial – os criminosos atacam o Centro-Oeste, Sul e Norte de Minas.
As autoridades do patrimônio fazem um apelo às comunidades, principalmente as mais distantes, no sentido de que redobrem as atenções para qualquer movimentação suspeita. Outra orientação é comunicar rapidamente à polícia se houver roubo.
No projeto-piloto, que vai custar R$ 300 mil, recursos do governo estadual, serão contempladas 20 igrejas localizadas num raio de 120 quilômetros de Belo Horizonte. A lista não foi divulgada, por questão de segurança. “É o mesmo sistema, de última geração, usado pelas empresas de segurança patrimonial”, diz o arquiteto. Ele destaca a iniciativa como fundamental para proteger imagens, castiçais, mobiliário e até as portas almofadadas, que se tornaram também objeto de cobiça dos ladrões, conforme ocorreu há um ano em Prados, nos Campos das Vertentes.
O futuro sistema de vigilância, explica Renato César, será integrado, com acompanhamento permanente na sede do Iepha, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de BH. “Os equipamentos instalados nas igrejas há 10 anos são alimentados por bateria, portanto, precisam ser sempre trocados, estão obsoletos. Em muitas localidades, os alarme disparam à noite, devido à presença de um morcego ou gato. Aí, são desligados pelos zeladores e ficam assim durante muito tempo. Com o sistema controlado via telefone celular será diferente, pois vamos comandar o serviço”, explica o arquiteto.
Integrante do programa Minas para Sempre, específico para a vigilância do patrimônio dos séculos 17 e 18, o novo sistema de segurança por telefonia móvel deverá ser estendido, com o tempo, a outras cidades mineiras que têm bens tombados pelo Iepha. “Queremos chegar a 100%”, afirma. Em Minas, um dos modelos em sistema de segurança de última geração é o Santuário de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, aponta o arquiteto.
Sem trégua
Conforme o Estado de Minas mostrou, os ladrões não dão trégua ao patrimônio cultural de Minas. Em 2008, conforme investigação do Ministério Público Estadual/Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais e Iepha, houve 10 assaltos, com um total de 69 peças históricas furtadas de igrejas, museus, residências e cemitérios antigos. Fugindo das rotas tradicionais – Ouro Preto, Mariana Diamantina, Sabará, São João del-Rei e outras mais conhecidas do circuito colonial – os criminosos atacam o Centro-Oeste, Sul e Norte de Minas.
As autoridades do patrimônio fazem um apelo às comunidades, principalmente as mais distantes, no sentido de que redobrem as atenções para qualquer movimentação suspeita. Outra orientação é comunicar rapidamente à polícia se houver roubo.