Jornal Estado de Minas

Briefing

CONFIANÇA DAS MARCAS 
Os argentinos são tão apaixonados com o futebol quanto os brasileiros. Comandados pelo craque Messi, os hermanos quebraram um jejum de 36 anos ao vencer a França por 4 x 2 nos pênaltis, depois de empatar em 3 x 3 no tempo regulamentar. E quem se deu bem também com isso foram as marcas que apostaram na seleção Argentina. Assim como no Brasil, as marcas se engajaram em uma corrente positiva para levar o país ao tricampeonato. A Coluna Arte Final apresenta as campanhas publicitárias que se destacaram, especialmente das marcas apoiadoras do esquadrão argentino antes, durante e, claro, depois da brilhante conquista do Mundial do Catar: 
 
 

MESSI X MESSI 
Consagrado como craque da Copa do Catar, Lionel Messi já estava recebendo homenagens bem antes da conquista do tricampeonato. A Adidas, patrocinadora da seleção argentina, fez um comercial extraordinário, já se despedindo do craque em seu último Mundial. Com recursos de inteligência artificial e tecnologia, a fabricante de artigos esportivos conseguiu colocar o craque para disputar com versões de si mesmo, em outros momentos da carreira, ao som de Opus - Live Is Life, que embala o vídeo de viralizou com o craque Diego Maradona fazendo uma seção de malabarismo com a bola, quando jogava na Itália. Veja o filme "The Impossible Rondo" pelo https://www.youtube.com/watch?v=_h6aWfAhiis&t=32s

QUILMES 
A cerveja argentina Quilmes sempre esteja com a seleção de seu país.
Antes da conquista, a empresa demonstrou confiança e lançou um comercial no qual fazia comparações entre coincidências de fatos deste ano com alguns de 1986, na última conquista do país. O fato de as duas finais serem disputadas ao meio-dia e de, nos dois anos, a seleção argentina ter em campo o melhor do mundo (Diego Maradona, em 1986, e Lionel Messi, em 2022), entra outras coincidências apresentadas no filme criado pela agência Draftline. Use o link para ver comercial: https://www.youtube.com/watch?v=d194HTo_Px4

PROCURA-SE MESSI 
Várias vezes criticado sem por não conseguir levar a Argentina ao título mundial, Messi chegou a ser acusado até de não se considerar argentino, por ter ido muito jovem para a Espanha. Mas reconhecido globalmente como um dos maiores de todos os tempos, a agência BBDO fez para a Conmebol uma brincadeira com a frase "Onde está o Messi?", usada por críticos, mas que após a conquista ganha novo significado. Veja em https://www.youtube.com/watch?v=hRg8YmHvuNw&t=92s

PAGA DIOS 
Quem nunca fez uma promessa em troca de um campeonato de futebol? A Noblex, fabricante de televisores da Argentina já havia viralizado em 2017, quando prometeu devolver o dinheiro de seus clientes caso a seleção argentina não se classificasse para o Mundial da Rússia. Agora, a marca estava tão confiante na conquista do tricampeonato que fez uma promoção aos consumidores: quem comprasse televisores de 65 ou 75 polegadas no dia 30 de outubro receberia o dinheiro de volta se a seleção do país ganhasse a Copa. A data não foi escolhida à toa: 30 de outubro era o aniversário de Diego Maradona.
Veja em https://www.youtube.com/watch?v=wLlvczznNoE&t=6s

EM TODOS OS LUGARES 
Já o canal esportivo TyC Sports destacou a paixão do povo argentino pelo futebol, mostrando a mobilização que os jogos geram na torcida, independentemente do local em que estejam. Veja: https://www.youtube.com/watch?v=4fecEOi3hfM&t=114s

REDES SOCIAIS 
De acordo com monitoramento feito pela Stilingue, que avaliou a repercussão da competição nas plataformas sociais desde o início da Copa, a grande final rendeu mais de 194 mil menções nas redes sociais, o que representa o maior volume, entre todas as partidas monitoradas. Mas apesar da grande repercussão nas redes sociais, o último dia da Copa do Mundo não bateu o recorde de volume total de comentários nas redes sociais, que se manteve com o fatídico dia 9 de dezembro, na eliminação do Brasil pela Croácia, que gerou o recorde de 403 mil menções. Esse montante considera todas as menções sobre a partida ao longo de todo o dia, não apenas durante o jogo.

MARCAS CAMPEÃS 
Na última semana da Copa do Catar, a Nike ultrapassou a Budweiser e se tornou, no período, a patrocinadora mais comentada nas redes sociais. O principal motivo, segundo a Stilingue, foi a gafe cometida pela marca ao colocar à venda, em seu site, na França, a camisa da seleção daquele país já com a terceira estrela - isso antes da final acontecer. Embora a Nike tenha sido rápida em apagar a imagem do seu site, algumas pessoas tiraram print da imagem e postaram nas redes sociais, gerando bastante repercussão.

VICE
A Adidas, parceira oficial da seleção argentina, ficou em segundo lugar entre as marcas da Copa mais comentadas nas redes sociais, enquanto a Budweiser, que figurou em primeiro lugar nas semanas anteriores, ficou na terceira posição nos últimos dias da Copa do Mundo. Cada uma dessas marcas gerou, na última semana da Copa, cerca de mil menções nas redes sociais.

SUBIDA E QUEDA
Os últimos dois jogos da Seleção Brasileira causaram incremento de 17% no buzz geral sobre a competição. No dia da eliminação o Brasil foi responsável pelo recorde diário de conversas na Copa: 403.637 menções nas redes sociais, sendo, na maioria dos casos, críticas à postura e ao desempenho dos jogadores brasileiros na partida.
Mas após a saída brasileira, a Stilingue registrou queda de 38% no volume das conversas e interações nas redes sociais. No período de 12 a 18 de dezembro, o relatório da empresa monitorou 883 mil mensagens nas plataformas digitais relacionadas a Copa. Nas semanas anteriores, esse volume sempre ultrapassava a casa do milhão. No total, ao longo de toda a Copa do Mundo, a Stilingue monitorou mais de 5,1 milhões de conversas nas redes sociais a respeito da competição.

QUAL A SUA MARCA?
 "Seu nome é sua marca". É como se você fosse uma empresa. Então é importante escolher uma marca bem legal, porque, ao contrário das empresas, seu nome pode de acompanhar para o resto da vida. Assim, importa saber qual o nome está na "moda" no Brasil. Em 2022, o nome Miguel lidera o ranking masculino da preferência dos mineiros, com 2.869 mil registros. Entre as mulheres, Maria Alice desbancou Helena, que liderava desde 2020, assumindo a ponta com 2.984 registros. Se você não está satisfeito com seu nome, escolhido geralmente pelos pais, desde junho deste ano já possível que qualquer adulto maior de 18 anos alterar seu registro em Cartório independentemente do motivo.
Desta forma, assim como as empresas, você pode fazer um Rebranding no nome. Então, veja o ranking dos 10 nomes mais frequentes em 2022: Maria Alice (2.984), Miguel (2.869), Helena (2.721), Gael (2.592), Alice (2.221), Arthur (2.202), Heitor (2.164), Theo (1.968), Bernardo (1.758) e Gabriel (1.752).
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