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Estado de Minas Arte final

Mães chefes de família não se sentem bem representadas na publicidade


11/07/2021 04:00

Nas duas últimas décadas, a liderança feminina nos lares brasileiros cresceu mais de 100% em relação a 2001. De acordo com o IBGE, mais de 34 milhões de mulheres são chefes de família no Brasil. E estudo realizado pela C.Lab, laboratório de pesquisas inhouse da Nestlé, em parceria com o Studio Ideias, revela que 47,5% delas estão no comando dos lares. A pesquisa on-line com 700 mães chefes de família de todas as regiões do país ouviu mulheres de diferentes classes sociais, entre 25 e 54 anos de idade e consideradas 100% provedoras financeiras da casa. Apesar de 9% das respondentes mencionarem que a vida mudou para pior nos últimos cinco anos, 57% revelam que, apesar dos desafios, a vida mudou para melhor no mesmo período, enquanto 34% dizem que não perceberam mudança em nenhum dos dois sentidos.

PUBLICIDADE O orgulho de ser quem são fala mais alto entre essas mães. Apesar de alguns empecilhos, 80% delas têm orgulho da mulher que se tornaram. No entanto, 65% acreditam que as mães chefes de família não são bem representadas na publicidade. Além disso, metade das entrevistadas enxerga a tarefa de ser chefe de família como "um peso e um prazer". E quando questionadas como se sentem diariamente, essas mulheres apontam o cansaço em primeiro lugar, seguido por estresse, mas apesar desses pontos, elas também se sentem fortes e esperançosas. Apenas 48% das mulheres concordam com a frase "Eu escolhi ser chefe de família".

PAPEL SOCIAL A pesquisa identificou que ser mulher e chefe de família é diferente para homens e mulheres. Na visão das entrevistadas, por exemplo, 64% concordam com a frase "Um homem não seria capaz de dar conta sozinho do que eu faço". Além disso, para as mulheres que moram com cônjuge, 54% consideram a divisão de tarefas dentro de casa injusta. Para as mães solo, a tarefa fica ainda mais pesada, já que a rede de apoio é menor, elas contam apenas com o suporte dos próprios filhos ou parentes (quando têm).

TRABALHO E RENDA Mesmo com todo o cansaço, 68% das entrevistadas concordam com a frase "Apesar das dificuldades, prefiro me sustentar sozinha do que ser sustentada", mas ainda assim elas sentem que o mercado de trabalho ainda não valoriza esses papéis, já que 44% dizem que "o fato de ser mãe cria dificuldades para a minha carreira". Além disso, elas pedem por mais respeito, 53% concordam com a colocação "Gostaria de ser mais respeitada no trabalho em que estou hoje" como verdadeira. Quase metade revela que não considera o salário justo; para 46%, o fato de ser mulher faz com que ganhe menos do que deveria. Sobre o estudo, 38% das mulheres afirmam que fazem menos cursos do que gostariam.
 
Portanto, o estudo deixa claro que não basta incluir mulheres nos comerciais. Para que elas se sintam representadas, as marcas devem agregar na vida delas. As empresas devem se estruturar para incluí-las em todos os processos, abrir canais para que elas possam ser realmente ouvidas, criar em suas estruturas postos de trabalho com poder de decisão, para que as mulheres se sintam valorizadas internae externamente. Além disso, os produtos e serviços devem ser sempre pensados como aliados, para facilitar o dia a dia das tarefas do lar. Saiba mais sobre a pesquisa em nestle@fsb.com.br.


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