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Estado de Minas Arte Final

Semana de homenagens a Stanley Gusman


17/01/2021 04:00

"Vem comigo, Minas!". O bordão de abertura do Alterosa alerta está imortalizado na memória do povo mineiro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

 
Nenhuma homenagem, por mais bela que possa ser, será suficiente para compensar a morte do apresentador Stanley Gusman. Mas as inúmeras manifestações de amigos, autoridades, entidades, telespectadores famosos ou anônimos, ao longo da última semana, reforçam o reconhecimento e o carinho pelo ex-apresentador do Alterosa alerta, que nos deixou domingo passado, vítima da Covid-19.
 
As homenagens evidenciam o tamanho da importância de Stanley para a comunicação e para o povo mineiro. E não deixam dúvidas do sentimento de que ele é insubstituível. Não só para seus entes, amigos próximos e fãs, como na comunicação. Na segunda-feira, o governo de Minas, por intermédio da Subsecretaria de Comunicação do Social (Secom), já manifestava seu pesar: "O governo de Minas presta sua solidariedade aos familiares e amigos e aos Diários Associados pelo falecimento do jornalista Stanley Gusman, no último domingo (10/1), vítima de Covid-19".
 
Stanley sempre repetia seu orgulho por ser filho de um sargento e ter um irmão militar PM, admiração que se mostra recíproca na nota publicada no Facebook da Polícia Militar: "A Polícia Militar de Minas Gerais, por meio do Centro de Jornalismo Policial (CJP), lamenta profundamente o falecimento do apresentador Stanley Gusman, em decorrência de complicações da COVID-19. Stanley era filho de sargento da PM, grande comunicador e admirador da nossa gloriosa corporação. Deus o ilumine!"

RECONHECIMENTO O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) destacou a trajetória do jornalista, escritor e apresentador, que marcou sua atuação pela defesa incansável das classes menos favorecidas. "O SJPMG presta solidariedade aos parentes, colegas de trabalho e amigos de Stanley, e deseja força para sua família e a de todos os que se foram vitimados por essa doença".
 
Por sua vez, a Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt) desejou sinceras condolências. "A entidade acredita que Stanley cumpriu com êxito sua missão na vida de todos que fizeram parte da sua trajetória pessoal e profissional." 

VOZ DE LIDERANÇA O reconhecimento dessas e outras importantes instituições se juntam às lamentações de amigos e admiradores. O diretor-presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa, destaca não só a perda de um grande profissional, mas de um líder que dava voz aos menos favorecidos. "Minas perdeu um grande jornalista. Um apresentador das classes menos favorecidas que estava sempre aberto para tentar melhorar a vida de cada um. A TV Alterosa e todo o nosso grupo estão entristecidos. Perdemos um grande companheiro, uma voz de extrema importância para a nossa comunicação."
 
Para o diretor-geral da TV Alterosa, Geraldo Teixeira da Costa Neto, "a Covid cala uma voz eloquente. Stanley se junta aos trágicos números dessa pandemia, mas os ideais dele não serão esquecidos. Que Deus conforte sua mulher, seu filho e toda a família". 

AMIGO ÍMPAR Por sua vez, o diretor comercial dos Diários Associados, Mário Neves, ressalta as qualidades de um amigo e pai amoroso que se foi: "Particularmente, perdi um grande amigo em pouco tempo. Ficamos muito amigos, quase irmãos. Stanley era uma pessoa de fino trato, de honestidade ímpar, incapaz de fazer qualquer coisa contra alguém. Uma perda lastimável. Nós estamos muito tristes, é uma notícia muito sofrida".
 
Na segunda-feira, amigos da emissora prestaram homenagem no horário habitual do Alterosa alerta. O jornalista Leopoldo Siqueira, apresentador do Alterosa esporte, comandou excepcionalmente o programa. "A dor que sentimos é como se tivéssemos perdido alguém da família", disse, com olhos marejados, na abertura. A edição teve a participação de vários companheiros da casa e de apresentadores do Alterosa alerta de outras cidades mineiras. 
 
Nascido em Eugenópolis, na Zona da Mata mineira, Stanley tinha 49 anos e foi condecorado com o título de cidadão honorário de Belo Horizonte, em 2015. "A inquietude faz parte do ser mineiro. É essa inquietude que faz com que a gente respire, tenha esperança e fé em Deus", discursou ao receber a homenagem.
 
Formado em direito, autor dos livros O escutador do vento e O difícil desejo de amar, Stanley deixa esposa, filho, os pais e irmãos. Seu corpo foi cremado na última segunda-feira, em cerimônia reservada à família, que agradece as manifestações recebidas. 


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