A Cervejaria Colorado lançou a Colorado Amazônica com o propósito de ajudar a manter a floresta amazônica. Para isso, semana a semana, o preço da Colorado Amazônica poderá flutuar de acordo com os índices de desmatamento da região. Ou seja, à medida que se reduz o desmatamento, cai o preço da cerveja, e quanto menor a floresta, mais cara será a lata de Colorado Amazônica. O desejo da marca é que a floresta seja muito preservada para o lançamento chegar a um preço incrível!
Assim, além de valorizar a região que apresenta a maior biodiversidade do país, a Colorado Amazônica irá colaborar com comunidades tradicionais da Amazônia – desde a escolha e compra dos ingredientes até a venda da cerveja. Feita com babaçu, artesanalmente produzida por comunidades no Pará, o novo rótulo terá 100% do valor arrecadado em sua venda doado para a Rede de Cantinas da Terra do Meio, formada por ribeirinhos, indígenas e agricultores familiares, que trabalham com profundo respeito e exercem um papel fundamental na conservação da área e manutenção da floresta em pé.
IRPA Para esse projeto, o engenheiro florestal Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas, desenvolveu um Índice de Reajuste de Preços da Amazônia (Irpa) que tem como base a comparação da média do desmatamento semanal detectado nas últimas quatro semanas e o mesmo período do ano anterior. A cada semana, o índice será calculado e indicará o reajuste a mais ou a menos que será aplicado ao preço da cerveja.
A implantação desse projeto conta com a parceria da rede Origens Brasil, iniciativa que promove negócios sustentáveis na Amazônia em áreas prioritárias de conservação, garantindo a origem, transparência, rastreabilidade e o comércio justo de produtos da região.
"Com a Colorado Amazônica, a Colorado se tornou membro da rede Origens Brasil e reforçou seu compromisso de longo prazo com os povos da floresta, de forma ética e transparente. O Origens Brasil é assim, acreditamos na força da atuação em rede, unindo empresas, organizações da sociedade civil, ribeirinhos, indígenas, extrativistas e consumidores em prol de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que alia produção com conservação da floresta em pé", conta Luiz Brasil Filho, coordenador de mercado da rede Origens Brasil.