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Estado de Minas Novidade

Moda eterna: roupas de couro leves e coloridas não precisam do frio para sair do armário

A proposta da Antera é vestir as mulheres com roupas atemporais e incentivar o consumo consciente


23/08/2020 04:00 - atualizado 23/08/2020 11:01

(foto: Gustavo Romanelli/Divulgação)
(foto: Gustavo Romanelli/Divulgação)

Não à moda passageira. A nova marca mineira de couro chega com a proposta de vestir as mulheres com roupas atemporais e incentivar o consumo consciente. Por isso, a escolha dessa matéria-prima, a única. “O meu propósito com o couro é vender uma moda eterna. Fazer peças que, se você cuidar, vão durar a vida toda e passar por gerações”, justifica a designer Mariana Couto. Inspirada na natureza, a Antera leva para o material a leveza e o colorido das plantas e flores.
 
Mariana se aproximou do couro na época em que trabalhou em uma marca de bolsas. A proximidade logo virou paixão: chamaram a atenção, principalmente, a durabilidade e o tingimento. “Era uma pessoa que só usava preto, mas isso mudou depois que comecei a trabalhar com couro. As cores ficam maravilhosas, muito iluminadas, vivas e, quando você veste, se transforma”, conta a estilista. Quando chegou a hora de montar sua marca própria, ela já sabia que seria roupa de couro. Antera é o nome da parte das flores onde são produzidos os grãos de pólen.
 
Não tem como fugir do preto, que é sempre um curinga, por combinar com tudo. Mas a marca chega com a missão de colorir o seu look. Mariana não esconde sua preferência pelos tons quentes, em especial o vermelho. Há espaço também para âmbar, rosa, roxo e verde. “Quando se fala em couro, as pessoas pensam em marrom e preto, mas aqui pensamos completamente diferente. Procuro sempre fazer bem colorido; afinal, moramos em um país tropical”, destaca. Agora ela estuda trabalhar com estampas.
 
(foto: Gustavo Romanelli/Divulgação)
(foto: Gustavo Romanelli/Divulgação)

A intenção é deixar o couro mais leve, não só com as cores, mas também com a modelagem. A estilista faz peças para o frio, sim, mas nada que seja pesado. A jaqueta, por exemplo, tem mangas ¾ e fechamento com colchete. “Faço peças mais leves, sem forro e não muito justas ao corpo”, descreve. A matéria-prima que ela usa passa por um processo para ficar bem macio, então tem caimento e movimento.
 
O catálogo se concentra, por enquanto, em peças de cima. Você pode escolher entre a regata Magnólia, com decote V e alcinha, ou a camiseta Calêndula, de manga curta e fechamento em zíper na parte de trás (se virar ao contrário, dá para usar aberta como segunda peça). Ainda tem o top Hibisco, que cai bem sozinho ou por cima de uma camisa de alfaiataria. “O meu objetivo com a Antera é levar elegância para a mulher com facilidade. As modelagens são muito básicas, só que com uma matéria-prima sofisticada, então você fica elegante muito facilmente.”
 
A segunda coleção, com lançamento previsto para o início de setembro, foi desenvolvida durante a quarentena. Mariana teve que fazer tudo sem sair de casa: comprou os materiais pela internet e orientou de longe a equipe. “Como criei tudo no meio da pandemia, quis passar a mensagem do autoconhecimento, de se voltar para você mesma, de vestir o que a faz bem, e não o que está na moda. Associei as roupas aos cristais e à energia boa da terra”, explica.
 
(foto: Gustavo Romanelli/Divulgação)
(foto: Gustavo Romanelli/Divulgação)

Os botões das peças são feitos em pedras naturais, numa combinação muito bem pensada de cores. O couro rosé é acompanhado do quartzo rosa, enquanto o couro roxo se conecta com a ametista. “As pedras acabam sendo mais um ponto de leveza da roupa, por serem translúcidas e com cores mais iluminadas”, aponta Mariana, reforçando a proposta da marca. As peças da primeira coleção eram vendidas com um ramo de flores dependurado no zíper ou no colchete. Como é removível, além de ser um enfeite da roupa pode ser usado como chaveiro, brinco ou colar.
 

Acessórios

 
A marca também desenvolve acessórios como cintos. No momento, há dois modelos disponíveis: o cinto Begônia, cuja fivela tem o formato da flor, e o cinto Girassol, com fivela em formato oval. As tiras são sempre coloridas. Outra criação é o lenço Lírio, de cetim com pontas em couro. “Prezo muito pela versatilidade, então esselenço também pode ser usado como blusa, canga ou amarrado na bolsa. Sugiro abusar da criatividade”, destaca.
 
Atendendo a pedidos, Mariana começou a incluir na linha de acessórios opções masculinas. Uma delas é a mochila Papoula, flor considerada símbolo da Primeira Guerra Mundial, de onde vem a inspiração da estilista. A linha, que se propõe a oferecer objetos práticos, compactos e com divisões essenciais, também conta com uma carteira.
 
Todas as peças podem ser personalizadas com a inicial de quem vai usá-las. Uma correntinha de metal dourado com a letra escolhida vai dependurada na etiqueta de tecido das roupas, como se fosse um minicolar. Já nos acessórios, a inicial vai gravada. Tudo é feito na hora da compra. “A moda precisa disso, de roupas que trazem carinho. Acho que é um cuidado, um diferencial, fazer uma peça personalizada para aquela pessoa. Todo mundo gosta de mimos”, comenta.


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