Quem acompanha o mercado de cópias chinesas sabe que a marca mais copiada é a Louis Vuitton, que supera Chanel. Isso acontece porque as modelagens que a grife cria são absolutamente práticas, acompanham a usuária do trabalho ao passeio, com a maior descontração. E as originais estão muito acima do poder de compra da maioria das mulheres O fundador da marca começou sua produção de malas e bolsas na segunda metade do século 19,em Paris. Seu trabalho foi reconhecido na Europa quando reinventou o formato de malas de viagem e criou um padrão de desenho diferente para marcar suas criações. Por conta das novidades introduzidas por Louis Vuitton, os seus produtos começaram a ser imitados na Europa. Para impedir as falsificações, Vuitton tentou diferentes desenhos nos produtos para que pudessem identificar a sua autoria. Finalmente em 1896, criou o monograma das letras “L” e “V”, juntamente com símbolos que reproduziam flores – os desenhos recobriam a lona que servia de insumo para os produtos. O monograma criado perdura até hoje como marca da empresa, e o conjunto dos símbolos que faz parte da identidade visual da marca. Em 1987, a empresa Louis Vuitton juntou-se com a fabricante de champanhes Moet et Chandon e a fabricante de conhaques Hennessy, para criar uma empresa de bens de luxo: o grupo LVMH (Louis Vuitton - Moët Hennessy). O grupo se especializou em incorporar marcas de luxo, o empreendimento foi bem sucedido e atualmente o grupo é dono de 76 marcas, sendo uma delas a própria Louis Vuitton. Outras marcas que compõe o grupo são Christian Lacroix, Donna Karan, Fendi, Givenchi e Veuve Clicquot.
A marca também investe no desenvolvimento da sua matéria-prima e fabricação. Busca couros e lonas mais macias e mais leves. Cada tipo de produto utiliza diferentes tipos de couros, como por exemplo, o couro taiga, mais discreto, e por isso utilizado na linha de produtos masculinos. Outro fator importante em relação ao produto é o uso frequente da padronagem do monograma da empresa e os símbolos de flores em produtos. Além da preocupação com o material, a marca também dá importância ao processo de fabricação do produto: desde os primórdios da empresa até hoje, esse processo é feito artesanalmente.
A coleção Cruise foi inspirada em uma jornada estática. Uma exploração do próprio território de estilo guiada pelas emoções, cores memoráveis, cortes fascinantes, expertise. Um momento para o designer reunir suas afinidades. Tempo para a criatividade se redescobrir. A afirmação de que a moda é um jogo. “Game On”, ou liberdade criativa, mistura a flor do monograma e os quatro naipes do baralho. Nesta fantasia, o naipe de Paus floresce, as Espadas atravessam, os Ouros brilham e as Copas reinam. O monograma interpreta o Ás nos acessórios mais icônicos da maison. Expressa uma arte particular que mantém viva a herança de criar excepcionais Baús. Simboliza o baralho, o companheiro leal do viajante, o entretenimento que cultiva a união. “Game On” é uma aventura fun, na qual todas as esferas de expertise da maison estão presentes e são guiadas pela paixão ao trabalho manual, sua carta vencedora.
Com a coleção Cruise 2021, Nicolas Ghesquière, diretor criativo das coleções femininas da Louis Vuitton, nos convida para uma jornada pessoal. O seu tempo: seu passado, presente e infinitas possibilidades para o futuro.
“Olhei para um lugar que me atraia há algum tempo, mas que não tive a oportunidade de revisitar. Descobrir uma inspiração após a outra. Esta é uma exploração da minha identidade criativa.”Nicolas Ghesquière
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