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Estado de Minas CASA MINEIRA

Ousadia na decoração

Projeto apresentado pelo arquiteto Marcos Nobre inova com propostas que fogem do convencional e conta a história de uma família por meio de mobiliário, objetos e fotos


postado em 18/08/2019 04:00 / atualizado em 14/08/2019 21:16

Heloisa Aline
 
Living - Par de sofás contemporâneos com formatos curvos em design que remete aos anos 1950. A conversação ao fundo exibe duas chaises, luminárias e um abajur menor na mesa de canto. No centro, mesa dupla em vidro e madeira, esta carregando coleção de miniesculturas colecionadas pelo casal. O cachorro de louça é peça garimpada em antiquário. Na outra conversação, um amplo espelho reflete as luminárias colunas cilíndricas que abraçam o ambiente. Poltrona Charles Eames e banqueta City Garden em cerâmica com forma de rosto arrematam a decoração. Os tapetes persas em patchwork cobrem o piso em mármore nero marquina Na frente, a bancada do bar em mármore travertino(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
Living - Par de sofás contemporâneos com formatos curvos em design que remete aos anos 1950. A conversação ao fundo exibe duas chaises, luminárias e um abajur menor na mesa de canto. No centro, mesa dupla em vidro e madeira, esta carregando coleção de miniesculturas colecionadas pelo casal. O cachorro de louça é peça garimpada em antiquário. Na outra conversação, um amplo espelho reflete as luminárias colunas cilíndricas que abraçam o ambiente. Poltrona Charles Eames e banqueta City Garden em cerâmica com forma de rosto arrematam a decoração. Os tapetes persas em patchwork cobrem o piso em mármore nero marquina Na frente, a bancada do bar em mármore travertino (foto: Andreia Caetano /Divulgação)
 
Na Casa Mineira deste mês, o arquiteto Marcos Nobre revela que é possível fugir do convencional com resultados positivos e impactantes, atendendo anseios e gostos pessoais dos clientes. O trabalho revela sua grande interação com a dona da casa para a qual já havia elaborado projetos anteriores e essa comunhão entre ambos possibilitou a quebra de regras e propostas ousadas para os interiores.
 
A decoração reúne um mix de elementos, reunindo móveis contemporâneos comprados especialmente para o projeto, mobiliário de época, objetos advindos de herança familiar, telas e adornos antigos, mas apresentados de forma inovadora, e garimpagem em antiquários. Entre o clássico e o kistch, a atmosfera é de jovialidade.
 
Marcos foi responsável por todo o detalhamento do apartamento, o que permitiu que encontrasse soluções técnicas para alguns problemas estruturais, como abrir um armário de alvenaria - que guardava o maquinário de manutenção da piscina -, na área externa do imóvel, e transformá-lo em um banco estratégico. A parede acima, em madeira, foi pintada de preto e funciona como um grande painel para fotos da família. No mesmo ambiente, ele criou uma minicozinha gourmet/bar com bancada em mármore travertino e bancos altos em alumínio anodizado, uma espécie de extensão do living, onde os amigos do casal são recebidos com informalidade.
 
Outro recurso para ampliar a área social veio com a eliminação do hall do elevador, cuja porta abre diretamente no living. Coração da casa, esse espaço foi concebido para ser usado no dia a dia, numa proposta eclética, visando o conforto e o bem-estar familiar. Ali se encontram um par de sofás contemporâneos com formatos curvos, cujo design vintage remete aos anos 1950. Um espelho imenso amplia ainda mais o local e, perto dele, o destaque são as luminárias em colunas cilíndricas bem altas, que abraçam o conjunto. A poltrona Charles Eames e a mesa central em madeira compõem com a banqueta City Garden em cerâmica com forma de rosto.
 
Na conversação seguinte, o segundo sofá ganha a companhia de duas chaises com espaldares altos, de um lado. No centro, a mesa de vidro envolve outra mesa em madeira, abaixo, que exibe uma série de miniesculturas colecionadas pelo casal. Duas luminárias pendentes, uma mesa lateral com abajur e um cachorro de louça encontrado em antiquário, assentado em estado de vigília, arrematam o espaço.
 
O piso do estar em mármore nero marquina é coberto por tapetes formados por patchworks de fragmentos de tapetes orientais. O ambiente recebeu ainda uma lareira instalada em uma das faces da parede que separa o living da sala de jantar totalmente em black, resguardando-a e protegendo também a entrada para os dormitórios.  As demais paredes foram revestidas em papel na mesma cor.
Contrastando, a mesa com inspiração neoclássica e as cadeiras medalhão ganharam laqueado em bege. Um pequeno bar foi criado no local onde antes havia uma sacada, para dar apoio ao serviço, e a cortina estratégica, atrás do mesmo, esconde a central de arte condicionado. O lustre é de cristal e ganha companhia de objetos herdados pela família como uma natureza morta, pratos antigos, um Jesus Maria que veio na bagagem de uma viagem e um espelho estilo veneziano.
 
À esquerda do jantar e numa continuidade do living, a área social abriga uma terceira conversação decorada com as mesmas referências ecléticas: as poltronas em couro vermelho e o manequim de costura foram garimpados em antiquário. A réplica de cômoda bombê com estilo clássico carrega livros, abajur antigo, licoreira e um portrait da dona da casa assinado pelo artista plástico Rogério Fernandes.
 
O aparador com pé de palito exibe bandeja com peças em cristal e, acima, destaca-se o grande relógio vintage, herança de família. O puff estampado com pés em jacarandá funciona como mesa de centro e dois bancos em madeira com desenho de Artur Casas fecham o mobiliário. Peças especiais são uma escultura colorida em forma de sapato trabalhada em madeira e acrílico e a “escultura” bola em peroba de campo sobre o tapete persa. No lavabo, o arquiteto lançou mão do mármore marrom imperial que aparece na cuba esculpida e no sanitário complementado por papel de parede Mica com textura rústica.

Área íntima Para dar amplitude ao quarto de casal, o projeto incorporou uma outra varanda do apartamento. A cama fica nesse nicho ladeada por um criado em forma de caixas vermelhas irregulares em design bem original e por uma chaise revestida por tecido com estampa de jornal. Do outro lado, há uma área íntima composta por conjunto de sofás confortáveis acima dos quais há uma coleção de quadros, fotos e objetos emoldurados e relacionados à vida do casal e da família. Na robusta mesa antiga com pés torneados sobressai a luminária veneziana com haste em bronze.
Os demais dormitórios foram concebidos a partir das preferências de cada uma das filhas. No da caçula, predomina o lilás e aí o arquiteto brincou com detalhes divertidos como os criados em forma de escada e gangorra e a cama sobre estrado no mesmo tom. Um pranchão de madeira de demolição faz a bancada de estudo tendo como suporte um cavalete. No da mais velha, o ponto de partida foi o lustre rosa anos 1950. A cama, encaixada nas laterais do quarto, um revisteiro, uma banqueta colorida são os focos da decoração. Em todos os quartos, Marcos Nobre usou espelhos para alongar os espaços – no das meninas, eles estão presentes nas portas dos armários. No dos donos da casa, além desses, um outro, bem grande, tem função também decorativa.

(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
(foto: Andreia Caetano /Divulgação)

Sala de estar

A área social conta com uma terceira conversação formada por poltronas em couro vermelho e manequim garimpados em antiquário. A cômoda bombê carrega livros, abajur antigo, licoreira e portrait da dona da casa. O aparador com pé de palito exibe bandeja com cristais: acima, o relógio vintage, herança de família. O puff om pés em jacarandá funciona como mesa e centro e os bancos de madeira assinados or Artur Casas fecham o conjunto.

 

(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
 

Sala íntima

Contígua ao dormitório do casal, a sala íntima vem com sofás confortáveis e mesa antiga redonda com pés torneados. Destaque para  luminária veneziana com haste em bronze.
Na parede, coleção de fotos e quadros relacionados à história do casa.

 

(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
 

Área externa

O banco em madeira foi criado como solução para esconder o maquinário a piscina e se prolonga em um painel com fotos da família. a frente, a bancada do bar em mármore travertino.

 

(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
 

Quarto da filha

O lustre anos 1950 foi o ponto de partida da decoração. A cama é encaixada nas laterais e um revisteiro e banqueta colorida complementam o trabalho.

 

(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
 

Lavabo

Mármore marrom imperial e papel de parede Mica, com textura rústica, foram os materiais usados pelo arquiteto na concepção do lavabo.

 

(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
 

Quarto do casal

Para ampliar o espaço, o projeto incorporou uma varanda do apartamento, onde a cama foi instalada. Destaques são o criado em forma de caixas vermelhas irregulares e a chaise revestida por tecido com estampa de jornal. O espelho ao lado dá profundidade ao ambiente.

 

 

(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
(foto: Andreia Caetano /Divulgação)
 

Sala de jantar

Uma atmosfera black predomina nesta sala: ela está presente na parede em mármore nero marquina, que separa o living e o jantar, no piso no mesmo material e nas demais paredes revestidas com papel. Lustre de cristal e porcelanas do acervo familiar compõem com o espelho estilo veneziano. Mesas e cadeiras em laca bege contrastam com o preto iluminando a sala.

 

 

 


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