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Estado de Minas

Jovens talentos na passarela

16ª edição do Una Trendsetters lançou coleção inverno%u2019 2020 dos formandos do curso de moda


postado em 21/07/2019 04:16

Arianne Mara - Pecadores(foto: beto staino/divulgação)
Arianne Mara - Pecadores (foto: beto staino/divulgação)
 
O salão panorâmico do Mineirão foi o cenário para o desfile das 23 novas marcas, criadas pelos estudantes formandos do curso de moda do Centro Universitário Una, semana passada. Cada um dos novos estilistas criou e produziu uma coleção que foi apresentada para o público que lotou o espaço, mas também para uma comissão julgadora que elegeu um ganhador baseada em alguns pontos estabelecidos pela coordenação do curso.
 
O tema do evento foi Experiências Estéticas, e propôs descobrir novas sensações e imagens a partir do cotidiano. “Estamos bombardeados de informações, com a sensação de dèja vu constante. A ideia é surpreender, trazer novas sensações, remixar, recriar, fazer as pessoas saírem do comum”, explica o diretor-criativo do UnaTrendsetters, Aldo Clécius.
A coordenadora do curso, Renata Canabrava, destaca a importância do desfile para cada aluno. “É seu momento de estreia no mercado, a hora de mostrar o trabalho de forma autoral. Eles dedicaram muito trabalho e esforço nas coleções”.
 
O curso incentiva os alunos a pensar a moda como um negócio para empreender e identificar nichos. Nesta edição, um dos desfiles mostrou o resultado do concurso Parceria com o mercado – a criação de uma linha de uniformes para a rede de salão LM Studio, com unidades em Lourdes e no Diamond Mall. A criação foi assinada pelos alunos Pedro Menegasse, Letícia Dias e Norberto Resende.
 
Os novos talentos que saem agora para o mercado, cada um com sua grife, são: Nicole D’Avila, que criou a Brave, com a coleção de lançamento intitulada Think Pink com um conceito street, sexy e criativo; Maria Eduarda, com a sua Centoeum, que colocou na passarela a coleção Futuro Concreto, com uma moda inspirada no futurismo, na ficção científica, no concreto e no brutalismo. Rayssa Braga usou seu sobrenome para dar a chancela à sua grife. Braga trouxe a coleção Luxo de Mafra, inspirada no Palácio Nacional de Mafra, com um antagonismo: o luxo e a simplicidade, o barroco joanino.
 
Maria Cepellos assina a grife do mesmo nome com a coleção Street Grafiti Art para mulheres de meia- idade, misturando alfaiataria e grafites coloridos e divertidos. A aluna já está em contato com um grafiteiro de Belo Horizonte para comercializar a coleção. Bruna Fernandino e sua Mar Doce desfilaram a Descobrimento com inspiração nos índios pataxós. O novo estilista Filipe Mitrioni da Mitrioni, Couture, criou a coleção Sweet but Psycho , apostando no estranho e nas modificações corporais.
 
Laíssa Lopes buscou na Europa, na sofisticação e na arquitetura a inspiração para sua criação, intitulada Paris, em um viés arquitetônico. Monike Ricci optou por fazer uma coleção de semijoias criadas com processo artesanal. A aluna trabalhou com a palma barroca, uma técnica portuguesa quase em extinção, usada para construir altares. Para aprender a técnica ela mergulhou nas igrejas de Sabará e aprendeu o ofício com as artesãs da cidade histórica. A coleção Lágrimas de esperança remete à rainha Mary Stuart.
 
Karina Mattos trouxe a sofisticação da mulher em uma releitura de Marilyn Monroe. Felipe Orioli criou a Ori, e buscou nas panteras negras e na essência da beleza a inspiração para sua coleção. Ligia e a sua Sensi lingerie se inspirou no folclore russo para criar as peças que desfilaram. Arianne Mara abriu a Pecadores e colocou na passarela a Fetiche, estimulando prazer, desejo e mistério. Victoria Fernandes e sua Luxo Br buscou no carnaval a inspiração para sua criação.
 
Luzia Vieira abriu a Luz Atelier com a coleção Tons de mar, valorizando o artesanato mineiro, a arte contemporânea e o hand made. Anna Vitória abriu a Mevza e desfilou a De-Fluêcias inspirada no cotidiano, na memória afetiva e no bucólico. Já Jenifer Parreiras, da Apavani, se inspirou nas deusas nórdicas e na mitologia para criar a coleção V Queens. Michele Cristina, da Minimá, homenageou sua avó Antônia, baseada em suas origens e lembranças.
 
Anne Carolyne criou a Craft, que colocou na passarela a coleção Astroluminosidade, tendo com inspiração a natureza e os bruxos. Tamires Moreira, da Madara, homenageou Alceu Valença e as mulheres do Nordeste, e Raissa Cunha, da Camalê, buscou no espírito viajante a inspiração para suas criações, intituladas de Wanderlust. Luiza Santos trouxe para o mercado a grife Pitangô e se inspirou nos índios brasileiros para criar a coleção Filhos da água. Finalizando, Sthepanie Brum criou a Niê com a coleção Namoradeiras, valorizando o artesanato, a cultura mineira e nossas raízes.


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