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sexualidade

Relacionamento de hoje é mais verdadeiro


postado em 02/06/2019 04:10

Conceitos existem para serem refeitos, ideias para serem revistas e opiniões para serem evoluídas. No final das constas tudo pode ser uma coisa só, conceito, ideia, opinião, mas precisamos de muitas palavras, de uma linguagem bem rica capaz de abranger todas as múltiplas possibilidades quando se fala de seres humanos e o que nos envolve.
Pense no namoro. Qual o conceito atual sobre este tipo de relacionamento? Uma ala vai dizer que namoro de antigamente era bem melhor. E dá provas reais disso. Outra defende que a forma como nos relacionamos hoje é mais verdadeira e nos dá mais oportunidade de experimentar e conhecer o outro antes de dar um passo maior. E também tem inúmeras provas bem contundentes. Teorias e práticas sobre as melhores e mais indicadas formas de se relacionar de maneira saudável pipocam na boca de todos, sem exceção.


Vejo hoje vários casais vivendo juntos e se apresentando como namorados. Dividem casa, quarto, cama, contas, problemas, famílias. Passam anos assim e não mudam o status do relacionamento ao menos ao que se refere à sua denominação para a sociedade. Perguntei outro dia para um grupo de jovens entre 24 e 30 anos “quando ou a partir de que o casal se diz casado”?
Uma das primeiras respostas, vinda de uma moça cujo relacionamento estava em decadência, adiantou que muitos decidem morar juntos porque veem aí uma forma de se manter financeiramente e, por tabela, experimentar a vida a dois com aquele com quem um dia possa vir a constituir uma família. Quando percebem que não é mais este o principal motivo que os mantem morando juntos, pode ser que se sintam casados.


Outra, que já está sob o mesmo teto do namorado há três anos, reclama quando a mãe apresenta o rapaz como genro. “Mãe falando assim você está forçando a barra para nós nos casarmos”, reclama e logo ouve da mãe: “Não, minha filha, para mim vocês já estão casados”.


Para alguns o nascimento do filho quase que os obriga a formalizar a relação, pensando mais nas facilidades que alguns benefícios legais possam trazer. Facilitar a separação, se esta vier a ser uma opção, também aparece na lista dos motivos de se posicionar como namorados eternos, por mais sem poesia que possa parecer.


Alguns casais que um dia seguiram todo o protocolo, do namoro ao noivado, do noivado à celebração, decidiram separar os corpos e com o tempo voltam a namorar. Cada um na sua casa, um dia vou aí, no outro você dorme aqui. E a vida vai passando, com menos protocolos, e nem por isto mais certezas, mas se podemos ser mais felizes desta forma, que assim seja!
Fato é que a fronteira entre o namoro e o casamento nunca foi de fato tão precisa, lembrando que muitas vezes pregamos que um casal deveria viver sempre como namorados apaixonados. Não é em que se apega o marketing do dia 12 de junho?


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