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Estado de Minas

Anna aos domingos


postado em 05/05/2019 05:08

(foto: João Figueiredo/Photography)
(foto: João Figueiredo/Photography)

ESPAÇO
oferecido


A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, lançou dois editais visando à seleção de propostas para a ocupação do Museu da Moda em 2019 e 2020: um para o uso do Teatro de Bolso e outro para uso dos espaços expositivos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 17 de maio, presencialmente no Museu da Moda, de terça a sexta-feira, das 10h às 19h, ou enviadas por via postal, registradas e com aviso de recebimento, para o endereço do Museu da Moda (Rua da Bahia, 1.149, Centro, BH – CEP: 30160-010). Para o edital do Teatro de Bolso, podem ser inscritas propostas nas áreas de moda e design, dança, teatro, música, sessões comentadas de filmes, leitura dramática e contação de histórias. Já para o edital dos espaços expositivos, poderão ser inscritos projetos relacionados à área da moda, nos segmentos de design, figurino e estilismo. Os editais estão disponíveis para consulta no portal da Prefeitura.

PRÊMIO EM
Portugal

Escola especializada em balé clássico, o Ballet Cristina Vaz foi a única escola brasileira a ser premiada –com dois primeiros lugares – tanto no estilo clássico grupo como em duo, no Concurso Internacional de Bailado do Porto. O concurso foi realizado no Europarque, em Santa Maria da Feira e reuniu mais de 700 bailarinos e grupos de dança de vários países. Atuando dentro das várias unidades do Colégios Santo Agostinho, a escola já recebeu várias premiações ao longo dos anos. Em 2018, recebeu o título de Melhor Grupo no concurso do Conselho Brasileiro de Dança e recebeu a comenda especial como Escola Destaque nos eventos competitivos. O Ballet Cristina Vaz completou 30 anos de dedicação à dança e prova que pode haver um ensino de balé de excelência dentro dos colégios.

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Professora diplomada pela Royal Academy of Dance e licenciada no Best Performance and Movement, Cristina Vaz é diretora da escola e ressalta a importância da alta qualidade do ensino: “Estamos em parceria com instituições de ensino que valorizam a dança como atividade educativa e conseguimos, ao longo dos anos, contribuir de maneira significativa na formação dos alunos. Ficamos orgulhosos também com alunos que atuam hoje como profissionais na área.” Ela é também graduada em anatomia e técnica, psicologia e desnolvimento e aprendizatem da criança, pela Royal Academy of Dance.

OVOS
omeletes de problemas


As donas de casa, que já têm problemas de sobra para enfrentar no seu dia a dia, esbarraram, agora, na crise dos ovos. A saber: com a superprodução nas granjas e queda no varejo, os estoques ficaram retidos. Daí, alguns ovos acabam chegando às prateleiras já passados. Consta que até ovos trincados exalando aquele terrível odor já surpreenderam as cozinheiras no momento de ser usados. Todo cuidado é pouco.

ELISINHA
papel reconhecido


O jornalista Luiz Nassif , finalmente, lançou seu livro sobre a vida do banqueiro e embaixador Walther Moreira Salles. Em BH, ocorreu no programa ‘Sempre um Papo’, na Cemig. Durante o bate-papo, ele se disse convencido da paixão mútua entre o biografado e sua mulher, Elisinha, que, na sua opinião, foi figura fundamental no sucesso do empresário e do diplomata. Sua morte, em 1988, o abalou tão profundamente que ele conseguiu falar no assunto somente dois anos depois. A história da mineira de Santa Luzia  fascinou o biógrafo (pela sua cultura e objetividade, sem futilidades) a ponto de ele dedicar o livro a ela  – e, obviamente, à sua mulher, Eugênia, e à sua mãe, Tereza.

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A história que o autor conta tem um reparo familiar. No livro, o autor conta que em Santa Luzia havia dois clãs – o dos Gonçalves e o dos Teixeira da Costa. E neles se casaram José Augusto Gonçalves e Elisa Teixeira da Costa, pais de Elisinha. Na realidade, o lado paterno está correto, o materno não. Elisa, mãe, nunca foi diretamente Teixeira da Costa, seu pai foi Francisco Alves dos
Santos Vianna, de Jaboticatubas, descendente do visconde do Rio das Velhas e meu avô.

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Na noite de autógrafos, os conterrâneos da ilustre luziense foram representados pelo jornalista Wagner Penna e pelo presidente da Associação Cultural da cidade, Adalberto Mateus.

ARTE COM
inspiração


A Rede Mater Dei de Saúde,  apoia e realiza anualmente diversos eventos artístico-culturais, com a promoção de consagrados e novos artistas, de vários segmentos da arte. Na nova unidade da Rede, o Mater Dei Betim-Contagem, um muro de quase 150 metros virou tela para o artista Davi de Melo Santos, conhecido como DMS. Com forte influência do surrealismo, o artista usa da sua bagagem e visão de mundo para pintar formas, criaturas e lugares em que “tudo é perfeitamente como eu acredito ser”. No Mater Dei Betim-Contagem, DMS pintou um mural com diversas temáticas que estão alinhadas com a cultura da Rede e tem proporcionado arte ao ar livre para quem passa pela Via Expressa. “Por ser um muro bem comprido, era necessário o uso de várias imagens. Coletei algumas que fazem referência ao corpo, principal fonte de estudo na medicina, depois fui criando a composição de modo a gerar um equilíbrio autoral, e incluí algumas situações próprias do hospital, como o médico com a criança. Sempre com minha ideia de universo interior, sobreposição de imagens e bastante surrealismo.”

MARIELLE
O print da discórdia

O quiproquó provocado pelos familiares de Marielle em razão de o estilista Ronaldo Fraga ter estampado o rosto da finada carioca nas roupas que levou à São Paulo Fashion Week revela bem a que ponto chega a política de ódio dessa gente. Tido como uma homenagem à nova mártir da esquerda tupiniquim, o ato teve efeito inverso junto aos seus familiares. Resumo da ópera: se uma homenagem foi interpretada como insulto, imagine uma análise sensata do caso – que até agora não houve.

 

FHC
A voz da sensatez


No país virado pelo avesso e ainda sem rumo, uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique, no decorrer da semana, ao Roberto d’Avila, funcionou como uma brisa de equilíbrio. Além de ponderar sobre os exageros da Justiça, definiu como problema vital o poder postiço da ‘família presidencial’ e elogiou o vice-presidente, general Mourão, ao comentar  postura deste em Harvard, recentemente, onde nosso ex-presidente estava presente. Disse que, agora, dedica-se ao trabalho de sociólogo, visitando favelas, onde ficou assustado com o avanço das igrejas evangélicas e sua força política.

JAPÃO
A princesa triste


A ascensão de uma nova rainha sempre movimenta o mundo feminino. Desta vez, a princesa Masako assumiu suas funções com o marido, Naruhito, entronizado como novo imperador do Japão.  Mas ela não vai entrar na corrida ocidental pela elegância, como faz a nobreza ocidental. Além de a tradição nipônica impedir isso, ela é chamada de ‘a princesa triste’, por ter passado 10 anos sem sair do palácio em razão de uma depressão. Curada há algum tempo, agora tem uma tarefa pesada pela frente.

LINGERIE
Feminismo erótico


Sinal dos tempos: loja de lingerie bem localizada em bairro classe média alta distribui flayers anunciando modelitos de grifes – mas a, digamos, atração do lugar é que também vende objetos eróticos. E descrevem, sem pudores, os mais ‘atrativos’ para a clientela feminina. Quando se pensa que, há bem pouco tempo, algumas mulheres ficavam vermelhas só em comprar um absorvente na farmácia, o avanço foi galático. Para as feministas, uma conquista – para as mais desinibidas, diga-se.

POR AÍ...

O  circuito fashion gaúcho está de luto com a  morte do costureiro Rui Saphor. Lá do Sul ele competia com Denner (SP) e Guilherme Guimarães (Rio) por espaços nas principais revistas de moda dos anos 1960. Morreu aos 89 anos e teve  homenagens públicas e até velório aberto.

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Tatiana Gontijo movimentou o restaurante A Favorita, com jantar + músicas e drinques em véspera de feriado. A promoção foi em parceria com Hugo Almeida e promete ser repetida.

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A  região da Major Lopes, na Savassi, volta a movimentar a noite da cidade com novos endereços bacanas. Um deles é a  Casa Falke, choperia com 15 biqueiras e 13 rótulos diferentes  do dourado líquido – com ou sem colarinho. Com direito a tapas  criativos para um tira-gosto.


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