Jornal Estado de Minas

briefing

COMUNIDADE DE FREELANCERS
Uma boa oportunidade nesta época de crise de emprego é o sistema 'home office'. E com objetivo de expandir ainda mais sua atuação no mercado digital com uma equipe cada vez mais múltipla e qualificada, a Partners Comunicação Integrada acaba de lançar a sua comunidade de freelancers. Segundo a gerente de atendimento da agência, Liège Camargos, o projeto abre boa oportunidade para profissionais que atuam de forma online enriquecer o portfólio e trocar experiências com a agência, que já conta com equipe especializada e expertise no ramo digital. Para participar, os interessados devem preencher requisitos básicos, como ter curso superior completo ou em curso, domínio do português e conhecimentos de SEO e outras certificações. Currículos e informações pelo e-mail comunidade.partners@gmail.com.

POLÊMICA OPORTUNA
A polêmica paralisação do governo norte-americano devido à pressão do presidente americano Donald Trump para aprovar a construção do muro na fronteira com o México, conhecida como shutdown, rendeu ótima publicidade para as marcas McDonald’s, Burger King, Wendy’s e Domino’s. Sem dinheiro para movimentar a máquina administrativa do país, o tradicional jantar do presidente com clubes campeões nacionais em seus esportes, no State Dining Room, na Casa Branca, foi substituído por uma rodada de hambúrgueres. O salão de jantar, que já recebeu milhares de festas e recepções com muita pompa e luxo, abriu suas portas para os jogadores do time de futebol americano Clemson Tigers, campeão nacional.

Só que eles tiveram que se contentar com os sanduíches e pizzas. E quem se deu bem na polêmica foram as quatro marcas envolvidas, que ganharam projeção espontânea.

GAFE LUCRATIVA
Ao comentar o caso, o presidente americano Donald Trump disse, via Twitter, que havia comprado pessoalmente "1000 hamberders". O erro na grafia da palavra também rendeu mais mídia. A Burger King aproveitou para brincar com a situação. Em um post imediatamente publicado em suas redes, a marca afirmou que "em função da grande encomenda feita ontem, não temos mais hamberders, estamos vendendo somente hambúrgueres". Com cinco horas de publicação, o post já tinha mais de 160 mil curtidas.

REDE COMUNICAÇÃO
A CNH Industrial começou 2019 com uma novidade: a Rede Comunicação de Resultado, com sede em Belo Horizonte e atuação nacional, passa a ser a nova agência responsável pelo atendimento e estratégia de comunicação da empresa no Brasil.
A agência cuidará do atendimento à comunicação corporativa e relacionamento com a imprensa da empresa e suas marcas - CASE Construction Equipment, Case IH, New Holland Agriculture, New Holland Construction, IVECO, FPT Industrial, Banco CNH Industrial e CNH Industrial Parts & Service.

BOOTCAMP GO DIGITAL
As iniciativas digitais são tema da próxima etapa do Movimento Empresarial de Inovação e Competitividade (MEIC), promovido pela Fecomércio nos dias 23, 25 e 29 de janeiro. O Bootcamp Go Digital, evento gratuito, na sede da entidade, será conduzido pelos especialistas do Laboratório de Inovação do Varejo (ProVa), Suzana Monteiro Leonardi, Bruna da Silva Amancio e Rafael Piveta Manoel. O termo bootcamp – em tradução livre, campo de treinamento – surgiu nas zonas militares dos Estados Unidos, onde ocorre a preparação dos soldados para a guerra, e sua intensidade foi incorporada
ao mundo coorporativo.

DESAFIOS DIGITAIS
O objetivo do Bootcamp Go Digital é, além de debater as oportunidades e desafios da digitalização nos negócios, desenvolver um protótipo de solução nessa área para o varejo, por meio de um grupo multifuncional, formado por empresários – que vivenciam os gaps e desafios do setor - e especialistas do ecossistema de
inovação digital – que poderão contribuircom suas experiências e expertise no tema. Inscrições
gratuitas: https://www.fecomerciomg.org.br/2019/01/m-e-i-c-bootcamp-go-digital/

MACHISMO X GILLETTE
A nova campanha internacional da Gillette, fabricante de lâminas de barbear e outros produtos de higiene pessoal, está no "olho do furacão" do machismo. O comercial em inglês, de 30 segundos, questiona vários comportamentos machistas ao mostrar cenas bem que um homem aparta uma briga entre dois meninos, evitando normalizar tal situação, onde muitos podem achar normal garotos serem agressivos. Outra cena, em um churrasco, um homem chama a atenção de seus amigos que estavam deixando mulheres de biquíni desconfortáveis. Também há imagens reais, como a do ator Terry Crews (ele mesmo vítima de assédio sexual), onde ele pede aos homens que se engajem e assumam responsabilidades na luta contra o machismo).
A marca, fundada em 1910, fatura cerca de US$ 6,5 bilhões por ano e tem valor de marca de
US$ 17,1 bilhões. É uma divisão da Procter & Gamble desde 2005. Estima-se que 750 milhões de homens e 200 milhões de mulheres usam lâminas Gillette ao redor do mundo todos os anos.

CONTRA-ATAQUE
O vídeo gerou nos homens intensa reação negativa. Eles começaram a pedir boicote à marca. Só no YouTube, nos primeiros dias, foram 54 mil reações negativas contra apenas 9 mil positivas. Nos comentários, homens anunciaram que estavam parando de usar a marca, por considerar o vídeo ofensivo ao sexo masculino e insinuava que todos os homens eram abusadores. Outros acusavam a marca de seguir pautas de "esquerda". A revista de extrema direita "The New American" considerou que o comercial "reflete várias falsas suposições". Apesar das críticas, a Gillette manteve sua posição. A marca, inclusive, se compromete a doar US$ 1 milhão por ano, durante três anos, a organizações com programas voltados a "inspirar, educar e ajudar homens", reafirmando seu compromisso de desafiar estereótipos.
Assista ao vídeo: https://twitter.com/twitter/statuses/1084850521196900352

FATURAMENTO NO ELETRÔNICO
O comércio eletrônico deve atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilhões em 2019. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). De acordo com a entidade, caso essa projeção se cumpra, o montante representaria um crescimento de 16% quando comparado com o resultado atingido em 2018 pelas lojas virtuais do país, sendo o maior avanço anual verificado desde 2015. O tíquete médio deve ficar em R$ 301, com um total de 265 milhões de pedidos efetuados até o fim deste ano. O número de lojas virtuais deve totalizar 87 mil. As micro e pequenas empresas devem aumentar sua participação no faturamento, atingindo 29%. A participação dos marketplaces no faturamento do setor também deve registrar crescimento em 2019. A fatia deve passar dos atuais 31% verificados em 2018 para 35% ao fim deste ano. É esperado que 33% das vendas efetuadas venham a partir de smartphones e tablets..