(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas família

Pais avaliam o modelo on-line


25/10/2020 04:00 - atualizado 22/10/2020 14:48

Waldilene de Cássia acompanha a filha, Emanuelly, de 11 anos, nas atividades em casa devido ao modelo remoto (foto: arquivo pessoal)
Waldilene de Cássia acompanha a filha, Emanuelly, de 11 anos, nas atividades em casa devido ao modelo remoto (foto: arquivo pessoal)
 
Em meio ao isolamento social, o sistema de ensino em Minas sofreu interferências. Tudo, antes concentrado em espaços delimitados e em modo presencial, passou a ser virtual. Para os pais, a avaliação das aulas on-line se divide em pontos positivos e negativos.

Isso porque, conforme a empresária Marisa Félix Torres dos Santos, de 50 anos, mãe da estudante da rede privada de ensino Sophie Louise Félix Santos, de 14, apesar da estranheza inicial ao modelo remoto, professores e alunos se desdobraram para que a adaptação fosse conjunta, a fim de torná-lo funcional.
 
 
“No início, achei que não iria dar certo. Mas minha filha se adaptou muito bem e, agora, avalio positivamente este modelo on-line. Foi um processo novo para todos e o retorno foi bom. Porém, vejo que houve alguns problemas do próprio isolamento social que interferiram no processo de ensino, pois por ficarmos mais tempo em casa, distúrbios como depressão e/ou ansiedade tendem a se desenvolver”, diz.

No entanto, segundo Marisa e Sophia, a adequação ao modelo remoto tem um ponto benéfico importante, principalmente no que tange à disponibilidade de aulas gravadas e materiais de apoio diversificados.

“Ela pode rever a aula sempre que quiser. Assim, caso ainda tenha restado dúvidas sobre determinada matéria, ela pode assistir novamente e estudar para conseguir sanar todos os questionamentos”, avalia a empresária.

ÚNICA SAÍDA 

Waldilene de Cássia, de 44, empresária e mãe de duas filhas, ambas estudantes da rede privada de ensino, Emanuelly Moreno Carvalho, de 11, e Érika Adelaidy Moreno Carvalho, de 18, caracteriza o modelo de ensino remoto como a “única saída” possível para que os alunos não ficassem sem os estudos. Porém, o resultado não foi o esperado.

Ao contrário de Marisa, Waldilene tinha a expectativa de que o ensino remoto fosse ser melhor desenvolvido em diversos quesitos.

“Pensei que fosse ser tudo mais tranquilo, mas tem muita burocracia em torno das aulas, as gravações dos conteúdos são malfeitas e sempre tem muito barulho das crianças, que ficam com o microfone aberto durante as explicações. Isso acaba se tornando um dificultador para o aprendizado dos estudantes em geral.”

Segundo a empresária, apesar de o modelo virtual ter agregado no âmbito estudantil por ter propiciado aos alunos que não ficassem desatualizados e “perdessem o ano”, as aulas virtuais não foram bem elaboradas, o que proporcionou pontos de desatenção e tédio.

“Minhas filhas são muito dedicadas e conseguiram aprender bastante, mas muitas dúvidas que seriam sanadas com os professores, presencialmente, precisaram ser tiradas por meio de pesquisas na internet. Infelizmente, nem tudo que é feito no presencial pode ser feito no ambiente virtual”, relata.

retorno presencial 


Marisa e Waldilene destacam a expectativa do retorno às atividades presenciais. “Não vejo a hora desse retorno. Minha filha também, fala sempre que quer voltar para a escola”, relata Waldilene.

“Esse retorno será ótimo, didática e emocionalmente. As crianças precisam ter contato com outras crianças, até mesmo para apresentar melhores resultados nas atividades escolares”,  diz.

*Estagiária sob supervisão  da editora Teresa Caram



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)