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Estado de Minas ESSÊNCIA COMPARTILHADA

Opção pela franquia permite troca de informações para aprendizado


postado em 07/06/2015 00:06 / atualizado em 09/06/2015 18:02

Gerente de restaurante Divino Fogão, Warlen Locatelli destaca vantagem de procedimentos já testados e aprovados(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Gerente de restaurante Divino Fogão, Warlen Locatelli destaca vantagem de procedimentos já testados e aprovados (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
A evolução do aprendizado na gestão de um sistema de franquia é apontada, sem vacilo, pelo gerente-geral do Restaurante Divino Fogão, Warlen Locatelli, como a maior vantagem para o empreendedor numa área vasta e de acirrada concorrência pelo cliente. Todo o conhecimento, os procedimentos e as ferramentas testados e aprovadas são compartilhados pela rede de franqueados, que, muitas vezes, abarca centenas de unidades em diferentes locais do país. No comando da loja, instalada há um ano e três meses no BH Shopping, centro de compras da Zona Sul de Belo Horizonte, o executivo poderia imaginar alguns anos de prazo para adotar medidas operacionais e cumprir metas que, ao absorver a cultura do franqueador, tornaram-se possíveis e ajudaram a pavimentar mais rápido o caminho do negócio próprio.

“Vivenciamos juntos todo o know-how da marca e adotamos técnicas e metodologias de trabalho que foram criados, testados e aprovados”, afirma Warlen Locatelli. O restaurante ocupa 84 metros quadrados da praça de alimentação do terceiro piso do shopping, atendendo, em média, 300 pessoas por dia. O negócio dos restaurantes é um dos 16 ramos de investimento destacados pela Associação Brasileira de Frachising (ABF) no setor de alimentos, que no ano passado ficou na vice-liderança do ranking dos maiores faturamentos por segmento das operações do sistema no Brasil.

De uma receita de R$ 127,331 bilhões apurados no país, o segmento de franquias de alimentação apurou 20,1%, perdendo apenas para o ramo de negócios, serviços e outros varejos, com 21%. As opções de investimento vão de bares e cafés a serviços e produtos especializados na área, passando por comidas prontas e congeladas, doces e salgados. Se a concorrência é grande, vale destacar que a expansão do segmento também não fez feio em 2014. Faturou 7% a mais na comparação com 2013, num período de estagnação da economia brasileira, embora tenha ficado abaixo da média nacional de aumento da receita de franquias, de 7,7%. O Produto Interno Bruto do país (PIB, a soma da produção de bens e serviços) evoluiu parco 0,1% no ano passado.

Em número de unidades, as franquias de alimentação mostraram avanço de 8% em 2014. A força do ramo está também representada na classificação feita pela ABF das marcas com maior número de unidades e na internacionalização delas. Das 20 maiores do setor, cinco são de alimentos e o segmento ocupou a terceira posição no quesito exposição no exterior, com 16,1% de participação nesse bolo. Os investimentos são tão variados quanto os tipos de negócios imagináveis no ramo da alimentação.

Detalhes Para abraçar a opção de negócio, Warlen Locatelli, representante da primeira unidade do Divino Fogão em Belo Horizonte, afirma que o empreendedor tem de estar enquadrado no perfil de extremo dinamismo exigido pelo negócio, além, é claro, da disposição de sujeitar-se às regras do franqueador. A empresa paulista criada há 30 anos detém uma rede de 181 restaurantes em todo o país. No site próprio da rede, informa investimento inicial na franquia de R$ 600 mil, com retorno estimado em três anos, taxa de R$ 100 mil e royalties entre 4% e 6% sobre o faturamento mensal. A loja-padrão tem, em média, 18 funcionários, entre cozinheiros, ajudantes de cozinha, atendentes, operadores de caixa e gerente, e o prazo do contrato alcança cinco anos. O aporte financeiro não inclui custos de ponto comercial.

Vencidos os passos iniciais de identificação com a marca que o franqueado passará a representar e a montagem do negócio, os maiores desafios, segundo Warlen Locatelli, estão na manutenção da qualidade da comida e na formação da equipe de funcionários. “Recebemos orientação e treinamento, mas há questões locais de cada equipe que têm de ser trabalhadas e sabemos que a comunicação nem sempre é fácil. Talvez seja este o maior desafio”, afirma. No rastro da expansão do franqueador, o restaurante de BH planeja uma segunda unidade.

 

PONTOS FORTES
Características que embalam as franquias

- Absorvem a cultura da marca
- Procedimentos, técnicas e medidas de gestão são testadas e aprovadas em toda a rede de lojas
- Vivências são compartilhadas
- Treinamento padronizado transmitido a rede de franqueados

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