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EDITORIAL

Pior cego é o que não quer enxergar

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postado em 28/06/2014 07:00 / atualizado em 27/06/2014 14:10

Todo mundo pensa que corrupção refere-se somente àquilo que aparece na imprensa - políticos e empresários sendo acusados de mau uso dos recursos públicos. Isso é corrupção. Não há dúvida. Porém, há um tipo de corrupção que muita gente gosta de jogar debaixo do tapete. São aquelas, vamos assim dizer, pequenas corrupções, praticadas no dia a dia, em muitos casos, há um bom tempo, sem que nenhum tipo de punição tenha sofrido quem as pratica. Estamos falando de atos como falsificar carteira de estudante, bater ponto para o colega de trabalho quando este falta, roubar sinal de TV a cabo, fazer "gato" de energia, furar fila ou adulterar folha de estacionamento rotativo para, com isso, ter direito a permanecer por mais tempo na vaga.

Individualmente, as "pequenas corrupções" representam pouco perto dos milhões que custam aos cofres públicos os desvios de recursos noticiados pela imprensa. Porém, eles têm um grave inconveniente: funcionam como a porta de entrada para o mundo da corrupção. Quem falsifica carteira de estudante ou o talão de estacionamento rotativo não tem limites morais ou éticos. Mais cedo ou mais tarde, vai roubar recursos públicos. Nesta edição, Pensar & Agir traz um pequeno teste. Faça-o e veja em qual dos dois lados - do bem ou do mal - você está. Se estiver na zona de transição, ainda é tempo de parar e pensar.

Esta edição, como está circulando quase no início oficial da campanha eleitoral, traz um artigo que explica como são produzidas as pesquisas eleitorais e mostra que cuidados o eleitor deve ter para que estas sejam um bom instrumento a ajudá-lo a entender o cenário eleitoral e a decidir melhor o seu voto.

Na entrevista, o presidente do Instituto Data Popular, Renato Meireles, explica as razões de um aparente paradoxo que existe hoje no Brasil: o mau humor em um cenário de encolhimento da pobreza. Seria algo que, rudimentarmente, poderia ser definido como a dor do crescimento.

Uma boa leitura para todos.
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