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Estado de Minas INDICADORES AMBIENTAIS

Índice mineiro aponta melhorias entre 2009 e 2011 na qualidade da água e no aspecto socioeconômico

No entanto, houve piora no solo, no ar e na biodiversidade


postado em 20/08/2012 17:36 / atualizado em 20/08/2012 19:20

A poluição dos rios é um dos aspectos levantados para aferir o impacto ambiental (foto: Aparicio Mansur/Esp.EM )
A poluição dos rios é um dos aspectos levantados para aferir o impacto ambiental (foto: Aparicio Mansur/Esp.EM )

Nos primeiros anos da ação do governo de Minas em defesa do meio ambiente, na década de 1970, a definição das prioridades era feita muito em função da pressão da opinião pública e da visibilidade que tinham os problemas ambientais. Dessa forma, nos primeiros anos, uma das prioridades acabou sendo o controle da poluição atmosférica, em sua maioria proveniente de grandes fontes de emissão, como na Cidade Industrial de Belo Horizonte e Contagem e no Vale do Aço.

Ao longo dos anos, esse cenário passou por grandes transformações. Houve o controle da poluição causada pelas grandes fontes, o que obrigou os órgãos ambientais a buscar o licenciamento também dos pequenos e médios empreendimentos. E, em vez de agir apenas segundo pressão da sociedade, o estado passou a trabalhar cada vez mais com indicadores, em função dos quais as prioridades de ação passaram a ser definidas.

Em Minas, esses indicadores estão consolidados no Índice de Desempenho da Política Pública de Meio Ambiente (IDPA), que é o resultado da junção de seis indicadores de qualidade: ar, água, solo, biodiversidade, institucional e socioeconômico. De acordo com dados divulgados no Minas+Viva pela subsecretária de Controle e Fiscalização Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo, entre 2009 e 2011, dos indicadores que compõem o índice geral, houve melhora em socioeconomia e água. Nesse mesmo período, houve queda dos indicadores ar, solo, institucional e biodiversidade. Porém, no geral, o IDPA, que reflete o conjunto desses indicadores setoriais, apresentou uma ligeira melhora, tendo passado de 0,5797 em 2009 para 0,5801 em 2011, conforme dados da Semad.

Para Marília Melo, o trabalho com indicadores constitui um avanço em relação aos primeiros anos, quando o que prevalecia era o mecanismo conhecido como "comando e controle", por meio do qual o estado fiscalizava e multava. Segundo ela, os indicadores são ferramentas importantes porque permitem otimizar o uso dos recursos financeiros e de pessoal do estado, direcionando sua ação para as áreas mais críticas.

Na outra ponta, também a indústria está aprimorando sua ação na área ambiental. O programa Minas Sustentável, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), também trabalha com indicadores. Se o empresário quiser aferir o impacto ambiental de seu negócio, basta entrar no site do programa (www.fiemg.org.br/minassustentavel), se cadastrar e responder o questionário. Assim que terminar o primeiro módulo, o simulador já emite um diagnóstico preliminar.

A Fiemg pretende, com isso, criar uma base de dados do setor na área ambiental, como explica o engenheiro eletricista Flávio Mayrink, coordenador do Minas Sustentável. Segundo ele, com o correr do tempo vai ser possível saber, por exemplo, quanto de água cada setor industrial gasta. Com isso, as empresas poderão saber se estão gastando acima ou abaixo dessa média e, com isso, definir suas prioridades de investimento.

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