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Estado de Minas 2011

Ranking inspira revisão de estratégias

Perda de posições e colocações não tão favoráveis podem significar necessidade de mudanças para fortalecer os trabalhos de marca


postado em 18/10/2011 10:20 / atualizado em 07/11/2012 19:59

Laminação da ArcelorMittal: uma das quatro do setor que não tiveram queda de posição(foto: Divulgação/Arcelormittal)
Laminação da ArcelorMittal: uma das quatro do setor que não tiveram queda de posição (foto: Divulgação/Arcelormittal)

Usiminas, na primeira posição, Gerdau e Votorantim Metais, na segunda e terceira, se mantiveram entre as marcas mais prestigiadas pelos mineiros no segmento Metalurgia e siderurgia, figurando ainda no top 10 da pesquisa. As outras quatro empresas avaliadas nessa categoria seguiram o mesmo ordenamento do estudo anterior, segundo o público consultado, mas com algumas mudanças de posição na lista geral. Isso pode ser sinal de que elas precisam rever algumas estratégias, encarando com mais comprometimento o trabalho de imagem e reputação.

Exceto as três ranqueadas entre as dez mais, a ArcelorMittal foi a única que não alterou sua colocação: assim como na pesquisa divulgada em 2010, a empresa ficou em 19º lugar na relação final, com a diferença de ter sido apresentada, desta vez, em um conjunto de 60, e não de 45 organizações. A siderúrgica, cujas operações em Minas Gerais são voltadas para a produção de aços longos, tem grande tradição no estado.

Fundada em 1921, como Belgo Mineira, depois da compra da Companhia Siderúrgica Mineira pelo grupo europeu Arbed, a empresa tem hoje capacidade instalada de 6,5 milhões de toneladas/ano de laminados e 1,55milhão de toneladas de trefilados, incluindo a produção de unidades no Espírito Santo, São Paulo e Bahia. O destaque é a oferta da mais completa linha de produtos para a construção civil, sendo também uma das três principais produtoras mundiais de fio máquina para steel cord, produto utilizado no reforço de pneus, e líder na produção de arames para aplicação na indústria e agropecuária.

Logo atrás da ArcelorMittal, no segmento de metalurgia e siderurgia, aparece a Valourec Mannesmann, em 25º lugar no ranking de todas as avaliadas – quatro posições atrás em relação ao ano passado – , seguida pela Alcoa (27ª, ante a 23ª posição em 2010) e a CBMM, que caiu da 43ª colocação para a 54ª.

MINERAÇÃO
Entre as empresas de mineração avaliadas, o destaque foi a Magnesita, que manteve a primeira colocação do segmento e a mesma posição do ranking geral do ano passado: 26ª. A empresa, uma das principais consolidadoras de ativos no setor de materiais refratários do mundo, é controlada, desde 2007, por dois grandes grupos de investidores, depois de adquirida da família mineira Petagna Guimarães.

Apesar disso, de ter operações em vários estados brasileiros e participações cada vez maiores no mercado externo, a empresa mantém sua marca bem percebida pelo público mineiro. O ranking de mineradoras com sede no estado é completado pela Samarco, 37ª colocada, CSN Namisa, 42ª, e Anglogold Ashanti, 53ª.

VEÍCULOS E CONCESSIONÁRIAS
O segmento denominado Veículos e peças contou com apenas duas empresas entre as 60 participantes da pesquisa. A primeira colocada do setor foi a Fiat, líder também do ranking
geral das dez mais bem avaliadas, e a segunda foi a Case New Holland (CNH), pertencente à mesma holding e que ficou com o 33º lugar no resultado final.

Com fábrica em Contagem, além de unidades também em Curitiba, Sorocaba e Piracicaba, a CNH, fabricante de máquinas agrícolas e de construção, colhe mais um bom resultado na avaliação de sua marca no momento em que dobra suas apostas no mercado brasileiro. "Com tantas obras de infraestrutura que o Brasil precisa, essa expectativa é plenamente justificável", disse, recentemente, Valentino Rizzioli, presidente da CNH Latin America. "Há muitas estradas, aeroportos e estádios a serem construídos nos próximos anos, que vão precisar de muitas máquinas", completou.

O executivo baseou a estimativa no fato de o país ainda comprar poucas máquinas de construção em relação ao passado: "Em 2010, tivemos um boom de vendas nesse segmento e foram comercializadas apenas 25 mil máquinas. Basta lembrar que nos anos 70 chegamos a 40 mil. Por isso, não é exagero esperar por um mercado de 50 mil a 60 mil unidades por ano no futuro próximo", afirmou.

No segmento de concessionárias, estreante na pesquisa deste ano, a Automax, uma das maiores autorizadas da Fiat no mundo, ocupando uma área de 32 mil metros quadrados na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi a melhor colocada, na 38ª posição. O bom posicionamento em relação aos concorrentes pode ser atribuído, segundo a empresa, ao tratamento diferenciado dos consumidores e à qualidade nos produtos e serviços. Ela é seguida na lista do setor pela Jorlan, 43ª colocada, Carbel, 45ª, Inova Ford, 46ª, e Strada, 48ª.

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