Durante toda sua vida pública, José Alencar muitas vezes foi confundido com o escritor José de Alencar, seu ''quase xará'', e na solenidade de seu velório, em Belo Horizonte, não foi diferente. Nem em sua despedida Alencar deixou de ser confundido com o autor de romances clássicos da literatura brasileira, como Iracema e Senhora.
Vários populares que foram entrevistados na fila da Praça da Liberdade, enquanto aguardavam para ver o corpo, se referiram ao político como José de Alencar. Um dos anônimos, que estava segurando um cartaz com frases de homenagem ao político, não se importou quando foi avisado de que o nome estava escrito errado e disse que ''o importante era passar a mensagem''.
Nem mesmo todas as autoridades presentes na solenidade acertaram o nome do ex-vice-presidente. A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), uma das primeiras autoridades a chegar no Palácio da Liberdade, concedeu várias entrevistas falando o nome José de Alencar.
A imprensa também não escapou dos deslizes. O site da Câmara dos Deputados foi um dos que errou o nome do ex-vice presidente. Em matéria publicada nesta quarta-feira, a reportagem dizia que ''o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse que o ex-vice-presidente José de Alencar, enquanto ministro da Defesa (entre 2004 e 2006), foi o único titular da pasta a apresentar projeto que ajudou as Forças Armadas''.