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Estado de Minas

Com base em denúncia, polícia prende médico por estupro contra paciente

De acordo com a corporação, médico não tem passagens pela polícia e nega ter cometido o crime. Paciente afirma que teve o genital tocado sem consentimento


postado em 11/09/2019 23:14

Delegados Luiz Cláudio Freitas e Rômulo Dias, responsáveis pela investigação(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Delegados Luiz Cláudio Freitas e Rômulo Dias, responsáveis pela investigação (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (11), um médico suspeito de estupro contra um jovem de 24 anos em Belo Horizonte. O profissional, que não tem passagens pela polícia, teria abusado do rapaz durante um exame proctológico na tarde desta quarta em hospital de Belo Horizonte. 

 

De acordo com os delegados Rômulo Dias e Luiz Cláudio Freitas, responsáveis pela investigação, a vítima contou que consultou pela primeira vez com o médico, de 54 anos. O jovem disse à polícia que se deitou de bruços, mas que o médico pediu que ele ficasse “de quatro”, posição que o paciente considerou incomum.

 

Segundo o depoimento do rapaz à polícia, o profissional teria apalpado seu órgão genital e ele reagiu discutindo com o médico e deixando o consultório. De acordo com a polícia, o denunciante afirmou ter procurado funcionários do hospital para se queixar e que foi orientado a voltar para casa e pensar melhor no assunto. 

 

Ainda segundo os delegados, o jovem acionou um advogado, que o orientou a registrar o caso na Polícia Militar. Logo depois do registro do boletim de ocorrência, a PM prendeu o médico no hospital.

 

Ele não tem passagens pela polícia e confirmou ter pedido ao paciente que ficasse de quatro e que encostou no pênis dele durante o exame, mas nega que tenha feito isso para se satisfazer sexualmente.

 

O delegado Luiz Cláudio Freitas disse que a prisão foi feita com base em sua experiência e na reação da vítima. “Geralmente, esse crime acontece entre quatro paredes e a palavra da vítima tem grande peso. A forma copiosa de choro e emoção demonstrou pra mim, de maneira contundente, que (o jovem) estava falando a verdade”, disse o delegado. 

 

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Plantão da Região do Barreiro, em Belo Horizonte. A polícia trabalha, agora, para chegar a outras possíveis vítimas do suspeito. A investigação deve durar 30 dias, por se tratar de um suposto crime hediondo.


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