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Estado de Minas

Anualmente são concedidas 3 bilhões de bolsas atléticas no exterior

Boas notas e talento para o esporte são caminhos para conseguir essa oportunidade


postado em 06/07/2018 11:14

(foto: Educa Mais Brasil)
(foto: Educa Mais Brasil)

Os Estados Unidos é o país que mais atrai jovens que possuem o sonho ser um atleta profissional. Conhecido por sua longa tradição de unir educação ao esporte, lá escolas e universidades permitem e incentivam que os estudantes possam competir em diversas modalidades sem deixar a formação educacional de lado. Estrangeiros, com boas notas e talento no esporte, são beneficiados com bolsas de estudo integrais. O brasileiro Thiago Evêncio, de 18 anos, é natural de Recife e foi um dos que embarcaram rumo à Terra do Tio Sam. 


No Brasil, ele pratica futsal e competia nos jogos escolares ? chamado de NossaLiga - mas nunca pensou que pudesse viver do seu talento. Só em 2014, quando a NossaLiga participou de uma competição na Argentina, ficou sabendo que isso seria possível. No ano seguinte, Thiago já estava embarcando para viver no exterior. Foi para Montverde Academy através da Bahia Brazil World, uma empresa especializada neste tipo de intercâmbio que une educação e esporte. Segundo Thiago, investir nos seus estudo foi crucial para que sua ida para os Estados Unidos se tornasse realidade. ?A empresa Bahia Brazil World não é focada em atletas e sim em estudantes-atletas. É nítido que o estudo tem um valor enorme. Eu nunca abandonaria meus estudos apenas para praticar um esporte. Estudo em primeiro lugar?, assegurou. 


Por enquanto, Thiago está de férias no Brasil mas já vai retomar os estudos em agosto. O estudante, que pretende seguir a carreira de Engenharia Civil, foi convidados por nove universidades depois que terminou seu high school, mas escolheu a Virginia Tech como melhor opção. ?Agora estou bem ansioso, nervoso e animado. Nenhum estudante da Montverde Academy vai para a Virginia Tech, apenas eu. Então, será tudo novo para mim. Lá é uma universidade excelente, onde terei uma oportunidade única para meu currículo acadêmico. Ela está colocada como 7ª melhor universidade de Engenharia Civil dos Estados Unidos?, contou empolgado. 


Assim como Thiago, o brasileiro Rodrigo Miranda, de 18 anos, também se destacava desde pequeno nos campos de futebol. Em agosto de 2015, Rodrigo já estava embarcando para viver um ano no exterior. ?Eu não sabia se iria ficar, era mais um momento de adaptação?, relembra. No ano em que viajou, o estudante ainda estava no High School ? conhecido como ensino médio aqui no Brasil ? mas, por causa do seu desempenho tanto nas notas escolares como no esporte, assim que conclui o colegial, foi convidado para fazer a sua graduação em 20 universidades diferentes. ?Eu selecionei cinco até decidir ficar na University of Pittsburgh, na Pensilvânia, e vou estudar com 100% de bolsa?, vibra.


Segundo ele, as universidades de fora funcionam de uma forma diferente. ?No primeiro ano, os assuntos são mais gerais, só depois começamos a pegar as matérias mais específicas?, explica. O estudante que pretende seguir a carreira de Administração voltada para o ramo da tecnologia se sente muito feliz com a oportunidade que está tendo. ?Sinto que tomei a decisão certa. Estou me preparando para o mundo?, define.


A virada na vida de Thiago e Rodrigo só foi possível com o apoio dos pais e a ajuda do Grupo Brazil World, uma empresa especializada em revelar novos talentos e emplacá-los em escolas e universidades do exterior. Desde 2010, a empresa iniciou a preparação dos estudantes e a ida deles para o exterior. Mas tudo só começou porque um dos sócios, Antônio Gonçalves, também passou pelo processo de recrutamento quando era adolescente. Nos Estados Unidos, ele se formou em Educação Física com especialização em Negócios e decidiu fundar a empresa para ajudar a outros jovens a ter a mesma experiência enriquecedora. 


Hoje, a empresa que tem sede em Recife, mas atua em todo país. Segundo Thiago Vasconcelos, diretor executivo do Grupo Brazil World, eles não oferecem a oportunidade apenas para os jovens que tem algum talento esportivo, mas trabalham também com os que se destacam somente na área acadêmica e também possuem o desejo de estudar fora. ?Criamos um cursos preparatório que auxilia na etapa de admissão e também no exame de proficiência?, explicou o diretor executivo. 


O Grupo Brazil Word atua em várias modalidades esportivas. As mais fortes são basquete, futebol, tênis e natação. Por ano, são enviados, em média, 60 estudantes para o exterior. ?Incentivamos a educação e focamos no talento das crianças. É dessa forma que funciona?, explica Vasconcelos. O investimento para conseguir estudar no exterior é muito alto. A maior parte das famílias não tem condição financeira de arcar com as despesas. ?Pagar uma faculdade lá fora é um investimento alto. Por isso, preparamos os estudantes para que eles consigam boas notas e, com isso, sejam beneficiados com bolsas de estudo e, assim, realizar seu sonho?, concluiu Thiago. 


O ensino superior gratuito não existe nos Estados Unidos e estudar em universidade dos país custa em média 60 mil dólares por ano. Para uma família de classe média brasileira, arcar com essa mensalidade é quase impossível. Anualmente, são concedidos 3 bilhões em bolsas-atléticas. As bolsas por mérito acadêmico somam 11 bilhões. Para quem pretende estudar aqui mesmo no Brasil existem instituições que também têm a missão de favorecer a inclusão educacional através da concessão de bolsas de estudo. Uma delas é o Educa Mais Brasil. O programa educacional possui parceria com mais de 18 mil instituições de ensino e oferece bolsas de até 50% para educação básica. Acesse o site do Educa Mais e confira todas as oportunidades da sua região. A inscrição é gratuita!


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