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Estado de Minas

Nove faculdades privadas de Minas oferecem pelo menos 13,3 mil vagas

Está aberta a temporada de vestibulares. Provas são chance extra para ingressar no ensino superior


postado em 03/06/2015 06:00 / atualizado em 03/06/2015 06:53

Faculdade Pitágoras, na Raja Gabaglia: instituição aposta no modelo tradicional e oferece 4,5 mil vagas em 59 cursos(foto: Renato Weil/EM/D.A Press 6/11/10)
Faculdade Pitágoras, na Raja Gabaglia: instituição aposta no modelo tradicional e oferece 4,5 mil vagas em 59 cursos (foto: Renato Weil/EM/D.A Press 6/11/10)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está marcado para 24 e 25 de outubro, mas há quem esteja mais perto de ingressar no ensino superior. A temporada de vestibulares nas faculdades particulares oferece mais de 13 mil vagas em diversas áreas do conhecimento, o que representa uma chance a mais para quem busca formação universitária. As principais instituições de ensino mantêm seleção própria, mesmo oferecendo parte das vagas por meio do Enem.
Quem aposta no modelo convencional defende a importância do vestibular. Para a superintendente regional das Faculdades Pitágoras e Anhanguera em Minas Geras e no Espírito Santo, Márcia Nóbrega, “é extremamente importante manter a tradição, pois o vestibular funciona como um marco para a faculdade e alunos”. Ela diz que, mais que a simples realização das provas, o dia do vestibular é aquele em que portas da instituição são abertas para a comunidade estudantil. “Expomos nossa estrutura, colocamos os coordenadores em contato direto com os candidatos, mostramos a todos tudo o que temos a oferecer”, disse.

Apesar de os dois modelos de prova serem distintos, vestibulares e Enem guardam semelhanças, como explica o diretor pedagógico do Chromos Pré-vestibular, professor Aimã Sampaio. O que muda, afirma, é a forma de cobrar as matérias. “Na seleção tradicional, as perguntas são mais diretas, enquanto no Enem, mais contextualizadas. Mas o conteúdo, para ambos, são todas as matérias do ensino médio”. Ele explica que, no Chromos,  ao abordar os assuntos para o exame nacional, os alunos ficam preparados para o modelo tradicional. “Além disso, muitas particulares aderiram aos critérios que usam a nota do exame”, lembra.

Já atuante no setor de enfermagem do Hospital João XXIII, mas com formação técnica, Joana Edna de Souza Melo, de 44 anos, não teve dúvidas ao escolher o modelo tradicional da faculdade Ciências Médicas para fazer o curso superior na profissão. “Tenho muitas vantagens por ter me inscrito na Ciências Médicas. Além de ser uma instituição próxima do meu trabalho, vou estudar numa escola tradicional e com alto grau de qualidade no ensino”, destaca Joana. A candidata, que diz estar confiante na aprovação, vem se aperfeiçoando para fazer a prova no próximo dia 14. “Como já me preparei para o Enem, estou esperançosa de que vou conseguir passar”, contou.

Projetos O candidato Heleno Luciano, de 31 anos, também se prepara para aprofundar os conhecimentos na área em que trabalha. Inscrito no vestibular para engenharia elétrica da faculdade Pitágoras, ele fará as provas no dia 13. “Tenho o sonho de fazer esse curso e pretendo criar projetos que possam ampliar as fontes disponíveis no Brasil, que vive uma crise no setor”, explica. O estudante, que já se preparou para Enem, defende o modelo tradicional. “Ainda existe muita procura. Por isso, o vestibular deve ser mantido”, acredita.

A diretora acadêmica da Faculdade Newton Paiva, Cássia Diniz, explica a importância de manter o vestibular. “A prova tradicional ainda é uma importante porta de entrada de estudantes no meio universitário. É uma opção fundamental para aqueles que, por algum motivo, optaram ou não puderam fazer o Enem e ainda assim desejam ingressar no ensino superior”, afirma. Na Newton Paiva, o candidato pode concorrer a mais de 3 mil vagas em 34 cursos de graduação presencial e a distância em diversas áreas. O candidato que optar por usar a nota do Enem, no ato da inscrição, não precisa fazer a prova presencial. A coordenadora do processo seletivo da Faculdade Izabela Hendrix, Simone Alves Vieira, faz outra ressalva importante. Segundo ela, ainda há um grande público que deseja ingressar em uma instituição de ensino superior, mas nunca fez o Enem. “São profissionais com carreira já extensa que desejam se aprimorar e ocupar postos que exigem uma qualificação melhor, por exemplo”, disse.


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