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Estado de Minas

Escolha da profissão


postado em 17/11/2008 09:20 / atualizado em 08/01/2010 04:02

 
-->Formar no terceiro ano e começar a pensar a vida não mais como estudante e sim como futuro profissional é um desafio. Não há dúvidas de que esse é um momento de angústia e que a maioria dos jovens se sente muito imaturo para tomar uma decisão com confiança. As dúvidas são justificáveis, pois a escolha da profissão merece uma reflexão mais profunda. Claro que os gostos e sonhos devem ser o primeiro passo da conversa, mas os especialistas garantem que um pouco mais de pragmatismo não faz mal a ninguém. O ideal é ter um bom autoconhecimento e não subestimar o mercado, suas exigências e possibilidades.

Maria Antonieta Rossi, psicóloga que trabalha com gestão de carreiras e orientação vocacional, defende que, para começar, os jovens devem visar a dois aspectos: autoconhecimento e mercado de trabalho em evolução. Ela acredita que, no primeiro ponto, deve-se levar em consideração toda a história de vida do estudante, da família, suas habilidades, seus recursos, os gostos e até o tipo de raciocínio. “Claro que saber um pouco como a família evolui ajuda a entender aquilo a que a pessoa está habituada. Se são empreendedores, funcionários públicos etc.”, explica. “O raciocínio também é importante; há quem seja mais abstrato, lógico, matemático etc. A pessoa pode ser verbal, detalhista, metódica. Isso vai fazer diferença no exercício da profissão.”

PROJETO PROFISSIONAL A especialista explica que já é possível nessa idade visualizar se seu projeto profissional será mais técnico ou empreendedor, independentemente da profissão. “Na fisioterapia, por exemplo, você pode ter perfil para atender, lidar diretamente com o paciente, ou pode abrir uma clínica, uma academia”, exemplifica. “A profissão, o trabalho está muito relacionado à missão de vida. Por isso, é relevante saber qual a sua motivação. Quero trabalhar para ajudar pessoas? Quero ganhar dinheiro? Quero ser famoso?”

Essas questões devem ser levadas em consideração na hora desse segundo olhar, destinado ao mercado. Conhecer a carreira que quer seguir, o que dizem os profissionais, onde estão as vagas são base para evitar idealizações. É importante também estar antenado para tendências e exigências que estão sendo cobradas. “Odontologia já foi uma carreira muito rentável, hoje o mercado é mais saturado. A área lucrativa é estética, preventiva”, analisa. Outras áreas, segundo Maria Antonieta, estão crescendo com a chegada de multinacionais, o que vai exigir conhecimento de línguas específicas.

A psicóloga conta que a maior angústia dos jovens será na hora de entrar no mercado de trabalho. Segundo ela, um bom exercício é se pensar como um produto. “Que cliente é esse que eu quero atingir? Quais são os produtos líderes de mercado? Quais os clientes potenciais? Qual o diferencial que eu ofereço? Onde fazer networking? E daí por diante.”-->
 


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