O goleiro Bruno Fernandes, de 35 anos e condenado por envolvimento na morte da modelo e amante Eliza Samudio em 2010, conseguiu uma liminar para jogar e treinar sem o uso de tornozeleira eletrônica por 30 dias. O equipamento é utilizado por detentos que são monitorados pela Justiça, e o jogador a usa desde a última sexta-feira por determinação judicial.
Leia Mais
Anúncio de goleiro Bruno ao Rio Branco-AC faz técnica do feminino pedir para sairEx-goleiro Bruno faz agradecimento a canil e é detonado na webJustiça acata denúncia contra juíza que teria pedido R$ 1,5 milhão para tirar goleiro Bruno da cadeiaJustiça nega habeas corpus de goleiro Bruno por pensão atrasadaEx-policial acusado de participar do Caso Bruno será julgado nesta quartaEx-policial acusado de participar do Caso Bruno será julgado nesta quartaHomem em liberdade provisória é executado ao sair para comprar lanchePolícia Civil faz operação contra mineração ilegal e desmatamento na Grande BHO Rio Branco treinou nessa terça-feira, e Bruno utilizou o equipamento conforme orientado pela Justiça. Nesta quarta, por causa da liminar acatada pela Vara de Execuções Penais, Bruno poderá tirar a tornozeleira duas horas antes das atividades e colocá-la logo após o término.
O caso Eliza Samudio
Depois de se relacionar com Eliza Samudio em 2009, Bruno Fernandes passa a ser pressionado pela mulher para assumir a paternidade de uma criança. No mesmo ano, ela presta queixa contra o jogador na Justiça carioca por agressão e por forçá-la a abortar. Em 9 de junho de 2010, a modelo chega ao sítio do jogador em Esmeraldas, supostamente para resolver a situação.
Após o dia 10, ela não foi mais vista. A polícia recebeu uma denúncia anônima em 24 de junho sobre o suposto assassinato, que envolveria outras oito pessoas. A Justiça decretou a prisão de Bruno, então goleiro do Flamengo, em 6 de julho. O atleta respondeu por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado do filho e ocultação de cadáver, crimes cujas penas somadas variam de 14 a 36 anos de prisão.
Desde então, Bruno foi condenado, cumpriu parte da pena e teve o benefício do regime domiciliar. Ele também tentou o retorno ao futebol por outros clubes, mas nunca conseguiu longa sequência.