(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Goleiro Bruno chora ao receber notícia de habeas corpus

Segundo o advogado Lúcio Adolfo, que o representa, o atleta se emocionou e ainda pretende voltar a jogar futebol. Bruno ainda segue na Apc de Santa Luzia


postado em 24/02/2017 12:18 / atualizado em 25/02/2017 16:03

Jogador recebeu o benefício de recorrer de condenção em liberdade(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press -- 28/06/2011)
Jogador recebeu o benefício de recorrer de condenção em liberdade (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press -- 28/06/2011)

O goleiro Bruno Fernandes recebeu com emoção a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu um habeas corpus a ele na noite dessa quinta-feira. Segundo o advogado Lúcio Adolfo, que o representa, o atleta ainda pensa em voltar aos gramados depois de sua saída. Ele segue, no início da tarde desta sexta-feira, na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde aguarda a chegada do mandado de soltura.

Veja a trajetória de Bruno no futebol

Segundo Lúcio Adolfo, Bruno chorou ao receber a notícia do habeas corpus. “No primeiro instante chorou, foi um choque bom. Mas já está na expectativa de sair. Ele quer voltar a jogar futebol. Está com 30 anos e vai trabalhar para isso", diz Lúcio Adolfo sobre a reação do atleta.

O advogado chegou cedo na Apac para tentar a soltura do goleiro. No início da tarde, ele se deslocou para o Fórum de Santa Luzia para tentar agilizar os trâmites legais. “A juíza titular não está presente. É uma substituta que irá atender a demanda. Então, eu vou lá tentar entender o procedimento e acelerar o processo”, explicou. Segundo ele, o STF já mandou um ofício para Santa Luzia.

                               Leia também: "na filha dos outros é refresco, né, Marco Aurélio?"

Um dos argumentos da defesa de Bruno é em relação a pena que o goleiro pegou pelo crime. “O macarrão foi julgado pelo mesmo crime e pegou uma pena de 12 anos. Pelo princípio da isonomia, temos que aplicar a mesma pena para o Bruno, principalmente que o promotor gostou da punição contra Macarrão. Então, porque não fazer a mesma coisa com o Bruno, por se tratar da mesma vítima, mesmo crime e a mesma qualificadora?”, questionou.



O goleiro foi condenado em março de 2013 a 22 anos e três meses de prisão. Na sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, ele pegou 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio. No crime, o goleiro foi beneficiado com redução de três anos na pena pela confissão parcial.

Marixa fez questão de ressaltar que o benefício foi inferior ao concedido à Luiz Henrique Romão, o Macarrão, que revelou detalhes de sua participação em julgamento no último novembro. Pelo sequestro da modelo e de Bruninho, o goleiro pegou mais 3 anos e outros três meses pelo agravante de ser pai da criança. Ele também foi condenado a um ano e seis meses pela ocultação de cadáver. Estas últimas duas penas serão cumpridas em regime aberto.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)