O juiz Elexander Camargos Diniz, do Tribunal do Júri de Contagem, na Grande BH, analisa um pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho, o Zezé. O homem é procurado por participação na trama do sumiço e assassinato de Eliza Samudio, ex-namorado do golerio Bruno Fernandes, e sequestro do filho dela. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o policial aposentado e Gilson Costa. A Justiça acatou a prisão preventiva de Zezé, que já é considerado foragido.
Zezé foi denunciado à Justiça junto com o policial civil da ativa Gilson Costa pelo promotor Daniel Saliba de Freitas, que assumiu o caso depois da saída do colega Henry Vasconcelos. O promotor acusa o policial aposentado pelo assassinato, sequestro e cárcere privado de Eliza, além da ocultação do cadáver, corrupção de menores e coação no curso do processo. Já Gilson vai responder apenas pela coação durante o processo. Apesar de basear a prisão preventiva de Zezé na possibilidade dele amedrontar testemunhas por ser policial, no caso de Gilson a Justiça determinou a aplicação de medidas cautelares diferentes da prisão.
A Polícia Civil começou a procurar pelo policial aposentado logo depois que a Justiça acatou o pedido do MP no início deste mês. A prisão preventiva de Zezé foi decretada porque o juiz Elexander Diniz entendeu que “o simples fato de se tratar de um policial civil incute temor a testemunhas e aos demais envolvidos na sequência de crimes”, conforme decisão do magistrado.
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Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio do ex-atleta em Esmeraldas, e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, respondiam apenas pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho do jogador e da modelo assassinada. Ambos foram condenados e cumprirão pena em regime aberto. Wemerson, que era réu primário, foi sentenciado a 2 anos e 6 meses de prisão. Já Elenilson, que chegou a ficar preso por cinco meses por causa do envolvimento na morte de Eliza e não era réu primário, teve a pena estabelecida em 3 anos.
Um outro réu no processo não chegou a ser julgado.