A pergunta que não quer calar: onde está o corpo de Eliza Silva Samudio? A agricultora Sônia de Fátima Moura clama há dois anos e nove meses o direito de enterrar os restos mortais da única filha. "Eu não vou sossegar", garante.
O semblante de Dona Sônia permanece triste, tal como o conhecemos em julho de 2010. Ela tinha grande expectativa de que neste julgamento, que chega ao quarto e, provavelmente, último dia, o algoz de sua cria revelasse o destino dado ao cadáver - ou ao que sobrou dele. "Tudo pode acontecer", disse a mulher num suspiro de esperança de que nesta reta final sua pergunta tenha resposta.
"Já que confirmaram que mataram, por que não falar 'coloquei o corpo da tua filha no cimento, eu queimei, joguei as cinzas para os peixes' ou o que for", questionou a advogada Maria Lúcia Borges Gomes, representante de Sônia. Ela ela ainda fez um apelo moral aos acusados, especificamente a Bruno. "Teriam eles a coragem, a hombridade, de dar essa resposta a essa mãe e também para esse filho?", indagou.
Se não obtiver a informação esperada, Sônia pretende realizar um funeral, mesmo que simbólico, da mãe do neto que crescerá sem o convívio materno. Ela garante que voltará ao Fórum de Contagem em abril próximo pra encarar o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, homem acusado de ter feito Eliza agonizar até a morte. "Tenho esperança sim de que ele revele onde está o corpo", diz.
O semblante de Dona Sônia permanece triste, tal como o conhecemos em julho de 2010. Ela tinha grande expectativa de que neste julgamento, que chega ao quarto e, provavelmente, último dia, o algoz de sua cria revelasse o destino dado ao cadáver - ou ao que sobrou dele. "Tudo pode acontecer", disse a mulher num suspiro de esperança de que nesta reta final sua pergunta tenha resposta.
"Já que confirmaram que mataram, por que não falar 'coloquei o corpo da tua filha no cimento, eu queimei, joguei as cinzas para os peixes' ou o que for", questionou a advogada Maria Lúcia Borges Gomes, representante de Sônia. Ela ela ainda fez um apelo moral aos acusados, especificamente a Bruno. "Teriam eles a coragem, a hombridade, de dar essa resposta a essa mãe e também para esse filho?", indagou.
Se não obtiver a informação esperada, Sônia pretende realizar um funeral, mesmo que simbólico, da mãe do neto que crescerá sem o convívio materno. Ela garante que voltará ao Fórum de Contagem em abril próximo pra encarar o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, homem acusado de ter feito Eliza agonizar até a morte. "Tenho esperança sim de que ele revele onde está o corpo", diz.