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Estado de Minas

Advogado de Bruno nega acordo para confissão de crime

Possibilidade de confissão do atleta é zero, diz Lúcio Adolfo, defensor do goleiro


postado em 04/03/2013 17:27 / atualizado em 04/03/2013 17:53

O advogado de Bruno Fernandes, Lúcio Adolfo, rebateu na tarde desta segunda-feira as afirmações do assistente de acusação, José Arteiro, de que haveria um acordo para o atleta confessar o crime. O defensor do goleiro ainda questionou o primeiro julgamento do caso, em que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes Castro foram condenados pelo sumiço e morte de Eliza Samudio.

“Não é possível o acordo. Aquela imoralidade que foi feita com o Macarrão não existe na Justiça brasileira”, disse Lúcio Adolfo. “A possibilidade da confissão é zero”. Mais cedo, José Arteiro afirmou que se Bruno confessasse o crime, a pena dele poderia ser diminuída. “Com certeza se ele confessar estou apto e à disposição para melhorar a pena para ele voltar a jogar futebol daqui a dois, três anos. Agora, se mantiver a posição de querer empurrar a culpa para o Macarrão, pode ter certeza que vou fazer o contrato dele de 30 a 40 anos lá na Penitenciária Nelson Hungria”, disse Arteiro. Segundo Lúcio Adolfo, nunca houve um contato entre os dois advogados sobre o possível acordo. “Vocês estão sabendo de coisas que não acontecem lá dentro”, rebateu.

Em relação à dispensa de todas as testemunhas do caso, Lúcio Adolfo explicou que as pessoas foram arroladas pelo antigo advogado de Bruno, Rui Caldas Pimenta, que tinha uma estratégia diferente da dele e, por isso, não serviriam para o processo.

Depoimento de delegada


O júri de Bruno segue com o depoimento da delegada Ana Maria Santos, que presidiu o início das investigações sobre o sumiço e morte de Eliza. Após o intervalo, os advogados dos réus poderão fazer perguntas para a testemunha. Lúcio Adolfo afirmou que vai questionar a forma com que o primo de Bruno, Jorge Rosa Sales - que era menor quando o caso veio à tona -, foi detido na capital carioca de Janeiro e trazido para Belo Horizonte. “Esse menor foi preso e não apreendido no Rio de Janeiro. Houve uma pressão incomensurável e ele estava sem um cuidado jurídico”, afirmou.

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