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Estado de Minas

Adiamento é manobra e Macarrão pode assumir crime, diz assistente de acusação


postado em 21/11/2012 10:52 / atualizado em 21/11/2012 16:52

O assistente de acusação, Cidney Karpinsky (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O assistente de acusação, Cidney Karpinsky (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O assistente de acusação Cidney Karpinsky afirmou na manhã desta quarta-feira que o adiamento do julgamento foi uma manobra da defesa do goleiro Bruno. Para ele, o amigo e braço direito de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, poderá assumir o desaparecimento e morte de Eliza Samúdio.

Veja imagens do terceiro dia de julgamento

Segundo o assistente, a estratégia não é uma surpresa para os envolvidos no julgamento.“Essa questão ocorrida hoje (o adiamento do julgamento) não surpreendeu. A manobra deles foi tentada desde o primeiro julgamento”, disse Cidney, se referindo ao desmembramento e à retirada de Marcos Aparecido, o Bola, do julgamento. "Isso é para que Macarrão, e esse conselho de sentença submetido, assuma essa responsabilidade tentando tirar (o crime) das costas do goleiro Bruno", concluiu.

A tese da promotoria, no entanto, é descarta pelo ex-advogado de Macarrão, Wasley Vasconcelos. Em entrevista no Fórum de Contagem, onde acompanha o júri como observador, Vasconcelos disse que não acredita na possibilidade. "Eu sou capaz de garantir para vocês que em hipótese alguma ela vai fazer isso. Ninguém em sã consciência assumiria um crime que não cometeu", afirmou.

Bruno e a ex-mulher do goleiro, Dayanne, serão julgados juntos, no dia 21 de janeiro. Continuam no fórum de Contagem a ex-namorada do goleiro, Fernanda e Macarrão.

O assistente lembrou, ainda, que no próximo julgamento será formado um novo júri, diferente da comissão julgadora formada por seis mulheres e um homem que decidiriam pela condenação ou absolvição de Bruno nos próximos dias.

 

 

 

 

 

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