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Estado de Minas

Delegado descarta ligação de Bruno e da ex-esposa com morte de mulher na Grande BH

Dayanne Rodrigues disse não conhecer a mulher que foi assassinada no ano passado em Ribeirão das Neves. Assim, o policial afirma que até o momento não há ligação do ex-atleta e da mulher com o caso.


postado em 08/11/2012 12:33 / atualizado em 08/11/2012 15:28

(foto: Sidney Lopes/EM/DA Press)
(foto: Sidney Lopes/EM/DA Press)
O delegado Márcio Rocha, da Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, descarta a relação da ex-mulher do goleiro Bruno, Dayanne Rodrigues, com a morte de uma mulher em janeiro de 2011 na cidade.

Graziele Beatriz Leal de Souza teria cuidado do filho do goleiro Bruno quando Eliza, mãe da criança, ficou desaparecida. “Ela não tem nenhuma ligação, não conhece ou conheceu essa Graziele. Ela nunca foi babá, manicure ou prestou algum serviço para ela. Dayanne disse que suas babás seriam do Rio e quando vinham para Minas traziam elas”, explica o delegado.

Bruno também prestou depoimento sobre o caso nesta semana. Mário Rocha descartou, a princípio, a participação do ex-atleta no crime. No depoimento, Bruno negou que Graziele tenha trabalhado para ele. Ele também afirmou que as babás contratadas no Rio de Janeiro é quem cuidavam de seus filhos nas viagens a Minas. Ainda disse que não conhece Geisla e a irmã.

Assim, o policial afirma que até o momento não há ligação do ex-atleta e da mulher com o caso. Conforme Rocha, um suspeito identificado como Cláudio disse que Bruno teria mandado matar Graziele. O delegado ainda vai ouvir mais testemunhas para finalizar o inquérito.

O crime ocorreu em janeiro do ano passado no Bairro Liberdade. A mulher teria cuidado do filho do goleiro Bruno quando Eliza, mãe da criança, ficou desaparecida. Graziele foi executada a tiros na porta de casa. Dois suspeitos do crime foram presos, mas a polícia não deu detalhes sobre eles. Segundo testemunhas, há indícios de queima de arquivo para a morte de Graziele porque ela sabia de informações sobre o ex-atleta e pessoas ligadas a ele. Porém, a polícia acredita que ela tenha sido morta por engano no lugar de uma familiar, Geisla Leal, supostamente envolvida com o tráfico de drogas. Os fatos estão sendo esclarecidos em inquérito presidido pelo delegado Márcio Rocha.

Em agosto deste ano, o primo do goleiro, Sérgio Rosa Sales, que também era acusado de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza, foi assassinado. A polícia concluiu que foi um crime passional. Naquele mês, uma testemunha denunciou ao Jornal da Alterosa, que outras pessoas ligadas ao goleiro haviam sido assassinadas, entre elas Graziele e o irmão dela.

A denúncia do Ministério Público sobre o sumiço de Eliza aponta que a ex-mulher de Bruno, Dayanne de Souza, ficou responsável por cuidar da criança logo depois da morte da modelo, que foi executada pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conforme o processo. O Ministério Público não cita Graziele na trama criminosa que terminou com a morte de Eliza. Na denúncia consta “Dayanne foi responsável pela ocultação da criança. Essa conduta tinha um único objetivo: apagar as provas do crime de homicídio que haviam (os acusados) cometido”.

Veja o vídeo com a denúncia

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