O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente da acusação no caso Bruno, formalizou nessa segunda-feira à tarde pedido para que o Ministério Público estadual inclua entre os denunciados pela morte de Eliza Samudio o policial civil aposentado José Lauriano de Assis Filho, o Zezé. No documento encaminhado à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, na Grande BH, Arteiro afirma que o MP cometeu um equívoco ao deixar de fora “um dos elementos mais responsáveis” pelo crime.
Zezé teria apresentado a Bruno e a Luiz Henrique Romão, o Macarrão, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o assassino de Eliza. Ainda de acordo com Arteiro, quando Eliza foi entregue a Bola para que fosse levada para a casa dele em Vespasiano, onde teria sido morta, o ex-policial estava acompanhado de um homem negro, que, na sua opinião, era Zezé. “O menor que estava junto com eles falou que havia um homem negro. Era Zezé”, acusa o advogado em entrevista ao Estado de Minas.
No requerimento, Arteiro também lembra que as investigações da polícia indicaram que Macarrão e Zezé conversaram 23 vezes por celular. Nos autos do inquérito policial, Zezé afirmou que o objetivo das ligações era “pedir participação e teste no Clube de Regatas Flamengo”, onde jogava Bruno. “Todos esses telefonemas só para o menino jogar bola? Faz-me rir”, ironiza Arteiro. Segundo ele, Zezé era “pessoa de confiança” de Bruno e Macarrão e seu grupo de pagode ajudava a “animar as festas e orgias” realizadas no sítio do ex-goleiro, em Esmeraldas.
“Por que foi contratado logo o Bola, que era amigo dele (Zezé)? Não existe esse negócio de coincidência. Há provas demais. No mínimo, ele tinha de ser indiciado. Quem tem que decidir quem é inocente é o corpo de jurados, não o MP”, defende. A participação de Zezé também é considerada pelo ex-chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado Edson Moreira. “A gente tentou comprovar o envolvimento dele no crime. E, se o Ministério Público quiser, a gente pode voltar a investigar”, disse Moreira em julho. Para o advogado de acusação, porém, “os elementos contidos nos autos” já são suficientes para condenar Zezé. O Estado de Minas tentou ouvir o policial aposentado sobre as declarações de Arteiro e sobre o pedido entregue à Justiça, mas ele não foi localizado
Zezé teria apresentado a Bruno e a Luiz Henrique Romão, o Macarrão, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o assassino de Eliza. Ainda de acordo com Arteiro, quando Eliza foi entregue a Bola para que fosse levada para a casa dele em Vespasiano, onde teria sido morta, o ex-policial estava acompanhado de um homem negro, que, na sua opinião, era Zezé. “O menor que estava junto com eles falou que havia um homem negro. Era Zezé”, acusa o advogado em entrevista ao Estado de Minas.
No requerimento, Arteiro também lembra que as investigações da polícia indicaram que Macarrão e Zezé conversaram 23 vezes por celular. Nos autos do inquérito policial, Zezé afirmou que o objetivo das ligações era “pedir participação e teste no Clube de Regatas Flamengo”, onde jogava Bruno. “Todos esses telefonemas só para o menino jogar bola? Faz-me rir”, ironiza Arteiro. Segundo ele, Zezé era “pessoa de confiança” de Bruno e Macarrão e seu grupo de pagode ajudava a “animar as festas e orgias” realizadas no sítio do ex-goleiro, em Esmeraldas.
“Por que foi contratado logo o Bola, que era amigo dele (Zezé)? Não existe esse negócio de coincidência. Há provas demais. No mínimo, ele tinha de ser indiciado. Quem tem que decidir quem é inocente é o corpo de jurados, não o MP”, defende. A participação de Zezé também é considerada pelo ex-chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado Edson Moreira. “A gente tentou comprovar o envolvimento dele no crime. E, se o Ministério Público quiser, a gente pode voltar a investigar”, disse Moreira em julho. Para o advogado de acusação, porém, “os elementos contidos nos autos” já são suficientes para condenar Zezé. O Estado de Minas tentou ouvir o policial aposentado sobre as declarações de Arteiro e sobre o pedido entregue à Justiça, mas ele não foi localizado