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Estado de Minas

Juíza foi afastada por questionar decisão de desembargador em 2009, diz deputado


postado em 28/07/2011 10:03 / atualizado em 28/07/2011 11:48

O motivo que levou Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a afastar a juíza da Comarca de Esmeraldas, Maria José Starling, ainda não foi informado pelo órgão. Porém, o presidente da comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Durval Ângelo (PT), afirma que a magistrada saiu do cargo por causa de um processo de 2009 julgado pela Corte Superior do TJMG.

De acordo com o deputado, em setembro de 2009 o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Esmeraldas, Marley Antônio Silva , foi preso transportando drogas numa kombi da prefeitura. Outras duas pessoas foram detidas junto com ele por suspeita de tráfico de drogas. Ainda segundo o parlamentar, a juíza da cidade determinou a prisão dos suspeitos, mas depois de recurso dos advogados de defesa o desembargador Fernando Starling concedeu liberdade aos acusados.

Conforme Durval Ângelo, a juíza teria questionado em público a decisão do desembargador, o que motivou um processo na Corregedoria da Justiça. “O desembargador alegou que ela feriu o estatuo da magistratura e código de ética, pios um juiz não pode se dirigir de forma desrespeitosa a um desembargador”, disse o deputado.

O presidente da comissão de Direitos Humanos da ALMG afirma que a decisão da Corte foi influenciada pelos escândalos envolvendo o nome da juíza no Caso Bruno. Maria José Starling foi acusada pela noiva do goleiro, de tentar uma extorsão de R$ 1,5 milhão para que pudesse conseguir um habeas corpus para o jogador. Bruno é acusado de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samúdio.

O em.com.br tentou contato com o advogado da magistrada, Getúlio Barbosa de Queiroz, mas ele está viajando para participar de audiências no Triângulo Mineiro.

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