O advogado José Arteiro contratado pela mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, foi autorizado pela Justiça a prosseguir no Caso Bruno como assistente de acusação do Ministério Público.
O defensor de Bruno havia pedido a exclusão de Arteiro alegando que o advogado teria tentado convencer o jogador a contratá-lo quando já era defendido por Ércio Quaresma. Primeiramente, sob o argumento de que cometeria “patrocínio infiel”, Arteiro havia sido excluído da assistência a pedido da defesa do goleiro. O termo jurídico utilizado caracteriza o crime pelo qual um advogado ou procurador trai seu cliente, agindo de forma a prejudicar aquele que o contratou.
Episódios de troca de acusações marcam a relação dos dois advogados. Quaresma acusa Arteiro de tentar convencer Bruno sobre a troca de advogado. Em contrapartida, Arteiro exigiu, por meio de uma denúncia-crime, que a polícia investigue a participação de Quaresma no crime contra Eliza. A decisão favorável a Arteiro pode gerar mais polêmicas neste processo.