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Estado de Minas

Juíza suspende audiências até novembro


postado em 15/10/2010 12:33 / atualizado em 15/10/2010 12:45

A juíza do 1º Tribunal do Júri de Contagem anunciou que as audiências serão retomadas em nnovembro(foto: Sidney Lopes/EM/D.A.Press)
A juíza do 1º Tribunal do Júri de Contagem anunciou que as audiências serão retomadas em nnovembro (foto: Sidney Lopes/EM/D.A.Press)

A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, anunciou durante a audiência de instrução dos acusados pelo desaparecimento de Eliza Samudio que depois desta tarde estarão suspensas as oitivas de testemunhas no Fórum de Contagem. Como ainda restam algumas pessoas para serem ouvidas antes dos depoimentos dos réus, até o início de novembro as testemunhas serão ouvidas por cartas precatórias.

Quando as audiências forem retomadas, a juíza deve começar a ouvir os depoimentos dos nove acusados. Antes de iniciar a audiência desta manhã, ela esclareceu aos presentes na sala de audiência que acatou, na noite de quinta, um pedido do Ministério Público e dispensou os depoimentos dos quatro delegados envolvidos nas investigações do caso. O promotor de Justiça Gustavo Fantini alegou à juíza que os policiais estão sendo investigados por irregularidades praticadas durante os trabalhos no caso do desaparecimento de Eliza. Caso as acusações sejam comprovadas, os depoimentos dos delegados seriam anulados.

A primeira testemunha, dentre as sete que devem ser ouvidas nesta sexta, foi o porteiro do condomínio onde fica o sítio do goleiro e onde Eliza teria ficado escondida. José Carlos do Nascimento, disse que nunca viu nem a jovem nem Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, entraram no condomínio. No entanto, ele ressaltou que além dele, outros três porteiros revesam a vigília.

Outra novidade do caso é a intimação de um colaborador da Polícia Civil, agente Marcelo Damata. Na quinta-feira, o agente Sirlan Versiani Guimarães, da Delegacia de Homicídios de Contagem, contou que Damata ajudou a polícia a elucidar a denúncia de que Eliza Samudio teria sido espancada até a morte no sítio do goleiro Bruno Fernandes de Souza, em Esmeraldas, na Grande BH. No entanto, não há data prevista para o depoimento de Damata. Oito, dos nove acusados pelo Ministério Público, foram até o Fórum acompanhar a audiência desta sexta.

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