O goleiro Bruno e seu braço direito Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, réus no processo sobre o desaparecimento e morte da modelo Eliza Samudio, podem ser transferidos ainda nesta quarta-feira para o Rio de Janeiro, onde participam da primeira audiência do processo em que são acusados dos crimes de sequestro, cárcere privado e lesão corporal contra Eliza, ocorridos em outubro de 2009, segundo a polícia. A Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais mantém em sigilo os detalhes da viagem.
A dupla deve ficar no Rio de Janeiro durante 30 dias, presa no Complexo Penitenciário de Bangu. A medida se deve à segunda audiência do processo, quando serão ouvidas 14 testemunhas de defesa, entre elas, o craque Zico, o ex-técnico do Flamengo Andrade e a presidente do clube, Patrícia Amorim.
Na audiência de quinta-feira, na 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, serão ouvidas as testemunhas de acusação, entre elas, uma amiga de Eliza, uma delegada de polícia, um policial e funcionários do hotel onde a vítima esteve hospedada, na Barra da Tijuca.
Bruno e Macarrão estão presos no presídio Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eles são acusadas de participar do desaparecimento e morte da ex do goleiro Eliza Samudio. No Rio de Janeiro, o atleta e o amigo teriam tentado fazer com que Eliza abortasse o filho, cujo pai seria Bruno.