Quem nunca pensou em algum momento na vida, por algum motivo, criar ou vender camisetas? Talvez não sejam muitas pessoas que compartilhem a ideia, mas, que tal mudarmos um pouco a pergunta. Quem não gostaria de, a partir da criatividade e influencia, ganhar dinheiro com venda de camisas? Calma, que as coisas estão só clareando.
O universo das startups busca trazer facilidade e praticidade para toda a sociedade por meio da tecnologia, inovação e empreendedorismo. Com a startup Montink, não é diferente. Os sócios Ramiro Neto e Adriano Mourão trabalharam suas ideias e, em novembro de 2016, criaram a startup. Seu propósito? Uma alternativa fácil, barata e gratuita, no qual qualquer pessoa pode ter seu próprio e- commerce (comércio eletrônico) de camisetas com estampa e trabalhar de casa, a hora que quiser. Esta é a Montink.com, um marketplace colaborativo web2print, que busca valorizar e monetizar criativos e influenciadores – sobretudo os digitais – por meio da venda de camisetas. Em entrevista Estado de Minas, o CEO da Montink, Ramiro Neto, ressalta com orgulho a força da ideia empreendedora da startup e lembra a dificuldade que é abrir o próprio e-commerce de camisetas, considerando o modelo tradicional.
“Pra você criar um e-commerce de camiseta, leva-se pelo menos seis meses.
Segundo o CEO, a Montink já cresceu mais de 11 mil% em lojistas e conta com alguns personagens e influenciadores digitais famosos, como os casos de Fred, atacante do Cruzeiro, e de Sergio Mallandro. “A montink tem lojas de diversos segmentos e elas funcionam dentro de uma plataforma só. É uma alternativa de geração de renda extra ou até mesmo de negócio principal.
LADO B Investir em um negócio é uma excelente alternativa para complemento da renda ou, quem sabe, até ser sua forma de monetização. O atacante Rafael Moura, contratado pelo América-MG no início deste ano, compartilha desse pensamento. Como é amigo dos sócios da Montink, foi convidado para participar, postar fotos nas redes sociais e ajudar na divulgação da startup. Hoje, aos 34 anos, é um dos sócios investidores da Montink.
“Preciso pensar em algo para quando parar de jogar. Isso (Montink) me chamou muito a atenção. A gente não quer só vender camisa, mas sim ter uma logística e o software de ter o site que possibilita a criação e venda de camisetas”, diz o atacante.
Perguntado sobre o empreendedorismo como forma de monetização após o encerramento da carreira, o He-Men mostrou-se muito curioso e também inteirado nas novas tecnologias.
“Sempre gostei de startups e coisas inovadoras. Sou curioso, leio e vejo sempre o que é bom. Já tentei inventar algumas patentes, mas vi que não tem como mexer com isso agora, mas tenho certeza que a Montink vai fazer parte de uma ocupação da minha vida”, completa.
* Estagiário sob a supervisão da editora Teresa Caram