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Estado de Minas

O ataque ao WTC, o pior drama já vivido por Nova York

Conheça passo a passo a história que mais abalou os americanos na última década


postado em 08/09/2011 12:12

Na manhã de 11 de setembro de 2001, dois aviões de passageiros seqüestrados cruzaram os céus de Manhattan e em poucos minutos mergulharam Nova York, os Estados Unidos e o mundo num drama cujas conseqüências sofremos até hoje.

- 08H46: um Boeing 767 de American Airlines, desviado por fundamentalistas islâmicos pouco depois de decolar em Boston, é jogado contra a Torre Norte do World Trade Center, 19 pisos abaixo do último andar (eram 110).

- Dezoito minutos depois, enquanto ainda se acredita num terrível acidente, um avião 175 da United Airlines, que também saiu de Boston, bate na Torre Sul, 33 andares abaixo do último. Já não restam dúvidas que são ataques terroristas. O mundo inteiro, perplexo, assiste a tudo pela televisão.

Uma investigação do The New York Times revelaria depois que cerca de mil pessoas presas no pisos superiores viveram uma agonia indescritível. Somente dezoito conseguiram superar o pânico e encontraram a escada cheia de escombros para descer e salvar sua vidas.

Algumas subiram ao teto para esperar a chegada dos helicópteros que, devido ao calor e a fumaça, não conseguiram se aproximar. Outros, asfixiados, optaram por se jogar do prédio.

Em poucos minutos, todas as equipes de bombeiros disponíveis em Nova York se dirigem para o Sul da ilha de Manhattan. Superados pela catástrofe e incapazes de organizar ajuda proporcional à amplitude do drama, continuaram trabalhando como fazem em caso de fogo em arranha-céus: com mangueiras nas costas percorreram os andares a pé, cruzando com milhares de pessoas aterrorizadas.

Um estrondo terrível alertou para a queda da segunda torre. Mas os bombeiros não tiveram tempo de identificar a causa, pois seus rádios não chegaram a receber as ordens de retirada: 343 morreram sob os escombros.

Enquanto uma enorme nuvem de fogo e pó devorava Manhattan, surgiram os primeiros balanços enlouquecedores: falava-se em mais de seis mil mortos e desaparecidos. Seriam necessários meses de investigações e de averiguações para chegar a um número aproximado.

Durante estas horas de espanto, entra na história da figura calma do prefeito da cidade Rudolph Giuliani, dando com voz firme suas primeiras instruções. Acaba ganhando o apelido de "Prefeito da América" e pede que a parte Sul da ilha de Manhattan seja esvaziada, uma retirada inédita na história da cidade.

As duas torres, de 110 andares, símbolos gloriosos dos anos 70, ficam reduzidas a uma monstruosa pilhas de escombros fumegantes da altura de um prédio de 10 pisos. Milhares de voluntários (socorristas, bombeiros, policiais e metalúrgicos) vêm de todos os cantos da cidade, do Estado e outros até de mais longe.

Nas primeiras horas, as equipes de resgate se organizam com grande dificuldade. "Por onde começar semelhante tarefa, como abrir caminho em meio a incêndios que durariam várias semanas? Foi necessário administrar listas enormes de desaparecidos e receber dezenas, centenas de feridos nos hospitais da cidade.

Todos os médicos foram mobilizados, enquanto os nova-iorquinos faziam fila para doar sangue. Mas, esta tarde, assim como nos dias seguintes, as ambulâncias não retirariam mais que corpos ou pedaços de corpos.

O calor dos incêndios e a fenomenal força liberada pelo desabamento destruiu milhares de corpos. Um ano depois, foi possível identificar apenas 1.370 deles, graças a uma grande operação de análise de DNA.

À noite, várias vigílias foram improvisadas nos parques; no local que seria chamado de "Marco Zero" foram instaladas baterias de iluminação para facilitar as operações de auxílio e limpeza, que durariam mais de oito meses.

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