Jornal Estado de Minas

EDUCAÇÃO

UniBH leva a tecnologia para a formação de estudantes de medicina


Em meio à pandemia de COVID-19, a necessidade de atrelar a tecnologia a qualquer formação acadêmica veio à tona. E a medicina, que já fazia uso dos meios tecnológicos em sua formação, precisou ir além. Por isso, a UniBH deu início, no semestre passado, a um projeto para enriquecer a formação dos estudantes do curso. É o Health Lab 4.0, idealizado por professores e alunos da universidade. 





O intuito do projeto, segundo a instituição, é agregar à formação acadêmica dos futuros médicos o conhecimento sobre mercado de trabalho, tecnologia e gestão em saúde. E, para que isso fosse possível, a UniBH contou com o apoio de instituições parceiras.  

Para Samara Leal, doutora em modelagem matemática e computacional e coordenadora regional dos cursos de TI da Ânima Educação, a ideia do projeto é trabalhar a multidisciplinaridade com o objetivo de formar profissionais para o futuro.

“A inteligência artificial e a análise de dados estão cada vez mais sendo necessárias na área da saúde. Com essas ferramentas, o profissional pode tomar decisões mais embasadas e trabalhar com um insumo muito maior para a tomada de decisão”, afirma.  

O projeto também visa propiciar a experiência real do mercado para os estudantes, por meio de parcerias feitas com empresas de Belo Horizonte.

A instituição está em busca de parceiros para o desenvolvimento de iniciativas em duas áreas: “inteligência aplicada em problemas de saúde na área jurídica” e “inteligência artificial aplicada à saúde na rede pública”.  

Multidisciplinaridade


Para fazer parte do projeto, os alunos passam por um processo seletivo interno e contam com a orientação de professores. De acordo com Samara Leal, essa iniciativa possibilita uma formação ampla dos alunos: “A novidade é que vamos trabalhar, também, em parceria com o curso de direito, a inteligência artificial em dados jurídicos da saúde”.  

Marconi Reis, orientador docente do Health Lab 4.0, médico pediatra e professor do curso de medicina do UniBH, reforça a importância da integração das potencialidades da medicina à tecnologia da informação.

“Nosso objetivo é trabalhar as áreas de saúde, sua aplicabilidade prática na área de trabalho e, ainda, estender para a pesquisa. O mercado atual exige multidisciplinaridade. A tecnologia e a inteligência artificial de forma aplicada e na área de saúde são crescentes. Precisamos formar profissionais que estejam preparados para oferecer soluções e adaptados a essa realidade”, diz. 




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