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Carnes ficam ainda mais caras nos açougues de BH, aponta pesquisa

Levantamento feio pelo Mercado Mineiro apontou aumento nos valores do quilo da carne bovina e do frango; apenas alguns cortes suínos tiveram quedas


07/06/2021 12:21 - atualizado 07/06/2021 12:47

Carnes bovinas continuam sendo as mais caras para o consumidor de BH(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Carnes bovinas continuam sendo as mais caras para o consumidor de BH (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Os aumentos dos preços das carnes bovinas, suínos e frangos estão cada vez mais preocupantes para o consumidor e proprietários de casas de carnes de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Uma pesquisa feita pelo Mercado Mineiro constatou que de janeiro até junho o quilo da maminha, por exemplo, subiu de R$38,73 para R$41 - aumento de 5.86%.

O levantamento do site foi feito em 38 estabelecimentos, entre 2 e 4 de junho. Nas carnes bovinas, o quilo do acém subiu 5.79%, e o preço médio, que era de R$29,60, foi para R$31,31. Em seguida, o chã de fora subiu 4.47%, passando de R$35,97 para R$37,31, e o lagarto que, custava R$36,06, agora é vendido por R$37,42, um aumento de 3.78%. 

Já o preço de algumas carnes suínas vai de contramão do atual cenário financeiro e apresenta quedas no último mês. Segundo a pesquisa, o quilo de bisteca suína diminui de R$19,81 para R$17,68, uma redução de 10.87; do lombo inteiro caiu de R$20,50 para R$18,82, uma redução de 8%, e do pernil sem osso caiu de R$19,57 para R$18,47, uma redução de 5.61%.

Por outro lado, assim como em maio, o quilo da costelinha, item comum para pratos tradicionais da comida brasileira, segue cada vez mais caro. Em pouco mais de 30 dias, o valor médio do insumo teve um aumento de 5% nos açougues da cidade, passando a custar de R$21,16 para R$22,24. 

Para quem precisa economizar, o frango continua sendo a melhor opção. No entanto, nos últimos meses o preço da carne também vem apresentando aumentos. Produtores de granjas explicam a variação como fator do encarecimento das matérias-primas de produção, o que acaba afetando o valor final pago pelo consumidor.

Em BH, o quilo do peito de frango resfriado subiu de R$9,99 para R$10,75, um aumento de 7.63%; da coxa e sobre coxa subiu de R$10,25 para R$10,79, um aumento de 5.27%, além do quilo do filé de peito, que saiu de R$14,05 para R$15,09, um aumento de 7.38%.

Segundo o diretor do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, os valores custeados pela população nas proteínas animais oscilam conforme valorização do dólar e pelo aumento das exportações para a China. “O consumidor tem que continuar pesquisando e comprando somente o necessário. A tendência de preço ainda é incerta, tudo depende principalmente da China e da produção de soja e milho, onde o custo de produção fica maior se os preços da ração aumentarem”, disse o economista.

Variação dos preços

Ainda sobre cortes bovinos, a pesquisa constatou um índice de 141% na variação do preço do quilo da fraldinha. Foram encontrados valores de R$28,99 até R$69,95. E não foi a única carne a ter uma grande diferença de preço na capital mineira.

Confira as maiores variaçõe apontadas pelo Mercado Mineiro:

Frangos

Coraçãozinho: 130% (R$19,90 até R$45,90)
Coxa e sobre coxa: 99% (R$7,99 até R$15,95)
Peito resfriado: 72% (R$8,99 para R$15,50)

Bovinos

Fraldinha: 141% (R$28,99 até R$69,95)
Filé Mignon : 102% (R$ 11,90 até R$ 29,95)
Lagarto: 96% ( R$29,99 até R$59)

Suínos

Bisteca: 172% ( R$10,99 até R$29,95)
Pernil sem osso: 131% (R$12,95 até R$29,95)
Salsicha: 114% (R$6,99 até R$14,99)

A pesquisa completa pode ser conferida no site da instituição.


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