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Estado de Minas ECONOMIA

IBC-Br continua se comportando em formato de 'V' e surpreendendo, diz BC


25/03/2021 12:23

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, avaliou nesta quinta-feira, 25, que o movimento de recuperação da economia nos últimos meses não perdeu força, e continuou se comportando em forma de "V". Ainda assim, ele explicou que o BC revisou para baixo sua projeção para o crescimento em 2021 devido aos efeitos da pandemia de covid-19.

"O PIB nos últimos meses foi mais forte do que o BC e o próprio mercado esperavam. São números que surpreenderam para cima", destacou o diretor.

Ele citou que o setor de serviços perdeu um pouco de força, assim como o comércio varejista, cujos resultados estavam bem acima do nível pré-pandemia. "A grande surpresa está na indústria de transformação, em parte relacionada aos estoques e em parte à demanda", completou.

Em meio às incertezas sobre os impactos da segunda onda da pandemia de covid-19 sobre a economia brasileira, a expectativa do BC para a economia este ano passou de alta de 3,8% para avanço de 3,6%. A nova estimativa consta no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira.

"Apesar do carregamento de 2020 ter sido maior, revisamos para baixo nossa projeção devido ao recrudescimento da pandemia de covid-19", explicou o diretor.

Kanczuk destacou que o BC enxerga uma recuperação mais robusta no segundo semestre de 2021, graças à disseminação da vacinação.

Confiança do consumidor

O diretor de Política Econômica do Banco Central salientou ainda que a diferença na confiança dos consumidores de acordo com as suas faixas de renda está maior do que o histórico. Segundo ele, as classes mais baixas têm sofrido mais os efeitos da pandemia de covid-19.

"A confiança dos consumidores permanece em patamar baixo e é menor na faixa de renda mais baixa, possivelmente influenciada pelo desempenho do mercado de trabalho informal, a cesta de inflação e a redução das medidas de transferência no fim do ano", destacou Kanczuk.

Commodities

O diretor de Política Econômica do Banco Central afirmou que os preços de commodities continuaram a subir e em ritmo mais forte que o observado no trimestre anterior.

Segundo ele, a maioria dos preços de commodities (em dólar) está acima do nível pré-pandemia e abaixo do máximo da série histórica. Além disso, o prêmio do preço doméstico da soja em relação ao preço internacional medido em reais diminuiu.

"Normalmente o preço doméstico converge para o preço internacional, mas dessa vez foi diferente", completou o diretor.


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