(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CUSTO DE VIDA

Gasolina e educação pressionam a inflação na Grande BH em fevereiro

Dados do IBGE mostram que a prévia da inflação do mês, medida pelo IPCA-15, registrou aumento de 0,51% em fevereiro


24/02/2021 18:08 - atualizado 24/02/2021 18:29

O aumento no preço da gasolina, em 3,00%, provocou o maior impacto individual positivo na inflação de fevereiro(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O aumento no preço da gasolina, em 3,00%, provocou o maior impacto individual positivo na inflação de fevereiro (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de fevereiro apresentou um aumento de 0,51% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O índice foi o sexto maior resultado mensal entre as onze áreas pesquisadas – ficando atrás apenas de Fortaleza (0,95%), Curitiba (0,71%), Salvador (0,67%), Belém (0,64%) e Brasília (0,62%). 
 

No país, a variação mensal foi de 0,48%. Já as variações acumuladas em doze meses foram de 5,25% na RMBH, terceiro maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 4,57% no Brasil.

Na capital mineira e região metropolitana, seis grupos apresentaram variações positivas: Educação (3,35%), Artigos de residência (1,49%), Transportes (1,28%), Vestuário (0,91%), Saúde e cuidados pessoais (0,63%) e Despesas pessoais (0,26%). Já três grupos apresentaram deflação: Habitação (-0,80%), Alimentação e bebidas (-0,08%) e Comunicação (-0,02%).

Combustíveis e educação  

A alta de 1,28% no grupo de Transportes impactou o índice geral de janeiro em 0,24 pontos percentuais. O resultado foi influenciado principalmente pelo aumento no preço da gasolina, em 3,00%, provocando o maior impacto individual positivo no índice de fevereiro. O óleo diesel teve aumento de 1,13%. Ainda dentro do grupo, podemos destacar os aumentos dos automóveis novos (1,95%), conserto de automóvel (1,43%) e dos automóveis usados (0,66%).

Em Educação (3,35%), o aumento dos cursos regulares foi de 4,46%. Além dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo, houve a retirada de descontos praticados por algumas instituições de ensino ao longo de 2020, no contexto da pandemia de COVID-19, com destaque para o ensino fundamental (7,30%), o ensino médio (6,74%), a pré-escola (4,64%), a creche (3,89%) e o ensino superior (3,21%).

No grupo Artigos de residência (1,49%), os mobiliários tiveram aumento de 2,51%, enquanto os eletroeletrônicos apresentaram 0,98%. 

Habitação e alimentação 

Já o grupo de Habitação teve deflação de -0,80%. O resultado se deve à queda nas tarifas de energia elétrica em 3,86%. No período de referência do IPCA-15, estava em vigor a bandeira amarela. Já no período base, tanto a bandeira amarela (na primeira quinzena de janeiro) quanto a vermelha patamar 2 (na segunda quinzena de dezembro) estavam valendo. Ainda neste grupo, são destaque os aumentos do gás de botijão (4,21%) e do aluguel residencial (0,45%).

Em Alimentação e Bebidas (-0,08%), a queda foi provocada principalmente pela carne de porco (-5,90%) e o leite longa vida (-2,12%). A alimentação fora do domicílio teve alta de 0,11%. A refeição aumentou em 0,53%, enquanto o lanche caiu 1,05%. Ainda dentro do grupo, podemos destacar os aumentos da cebola, em 20,93%, e da banana-prata, em 5,49%. 

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)