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Estado de Minas CUSTO DE VIDA

IPCA-15 de fevereiro indica inflação acelerada e recorde em 4 anos

Puxado por combustíveis, grupo Transportes sobe 1,11% no IPCA-15 de fevereiro. Índice é o maior para um mês de fevereiro desde 2017


24/02/2021 10:22 - atualizado 24/02/2021 10:52

A gasolina foi o produto que mais contribuiu para o aumento da inflação(foto: Ipem/MG/Divulgação )
A gasolina foi o produto que mais contribuiu para o aumento da inflação (foto: Ipem/MG/Divulgação )

A gasolina mais cara pressionou mais uma vez o orçamento das famílias em fevereiro. Impulsionado pelos combustíveis, o grupo Transportes passou de um aumento de 0,14% em janeiro para uma elevação de 1,11% este mês, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo deu a maior contribuição para a taxa de 0,48% do IPCA-15 de novembro, o equivalente a 0,22 ponto porcentual.

Os combustíveis subiram 3,34%. A gasolina aumentou 3,52%, item de maior impacto individual na inflação do mês, 0,17 ponto porcentual. Os preços da gasolina subiram pelo oitavo mês consecutivo.

Houve altas ainda nos preços do óleo diesel (2,89%), do etanol (2,36%) e do gás veicular (0,61%).

Os automóveis novos ficaram 1,12% mais caros, enquanto os automóveis usados subiram 0,68%. As motocicletas aumentaram 1,41%.

O ônibus urbano subiu 0,08%, em consequência do reajuste de 8,70% no preço das passagens em Recife desde 7 de fevereiro.

Na direção oposta, as famílias pagaram menos pelos transportes por aplicativo (-9,16%) e pelas passagens aéreas (-2,54%).

INFLAÇÃO FUTURA


O governo federal tem como meta central para a inflação em 2021 o índice de 3,75%.

Em contrapartida, analistas das instituições financeiras projetam uma inflação para este ano de 3,82% no ano. Portanto, acima da meta central do governo, conforme registro na última pesquisa Focus, do Banco Central.

Em 2020, a inflação fechou em 4,52%, acima do centro da meta do governo, que era de 4%. Foi a maior inflação anual desde 2016.


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