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Estado de Minas COMÉRCIO DA CAPITAL

Natal ficou dentro das expectativas para 62,5% dos lojistas de BH

As vendas deste ano, entretanto, não superaram as de 2019 na maioria do comércio de Belo Horizonte


29/12/2020 16:28 - atualizado 29/12/2020 17:24

Movimento de pessoas no comércio de Belo Horizonte nas vésperas do Natal. Para 62,5% dos lojistas, as vendas ficaram dentro das expectativas(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Movimento de pessoas no comércio de Belo Horizonte nas vésperas do Natal. Para 62,5% dos lojistas, as vendas ficaram dentro das expectativas (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
As vendas no Natal deste ano ficaram dentro das expectativas para 62,5% dos estabelecimentos de varejo da capital, embora a maioria dos comerciantes não tenham observado um resultado melhor do que o obtido em 2019. Os números são de pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) divulgada nesta terça-feira (29).

 

Dos lojistas entrevistados, 68,2% revelaram que as vendas neste ano foram menores do que as do Natal do ano passado. O menor movimento já era aguardado por boa parte dos comerciantes e apenas 37,5% reportaram que o resultado ficou aquém das expectativas.

 

A pandemia de COVID-19 e as medidas de isolamento para contê-la na capital foram apontadas para explicar o baixo desempenho comparado a 2019, tendo em vista que a maioria da população ainda não se sente segura para realizar compras em estabelecimentos físicos de ruas e shoppings.

 

Para o presidente da CDL-BH, Marcelo Souza e Silva, com a crise sanitária, suas consequências nas finanças das pessoas e o receio com o desemprego, a população direcionou a maior parte de sua renda para a compra de bens essenciais, como alimentos e produtos de higiene, evitando o consumo de bens de maior valor e o endividamento.

 

“Em um balanço geral, concluímos que o auxílio emergencial, a Black Friday e as estratégias adotadas pelos lojistas, como promoções e vendas on-line, foram essenciais para que o varejo não amargasse ainda mais prejuízos”, constata.

 

Para 27,5% dos entrevistados, as vendas foram melhores do que no ano passado, o que pode indicar, segundo a CDL, um ajuste, nesses estabelecimentos, ao comportamento do consumidor, que, além da opção por presentes de menor valor, tem preferido cada vez mais o comércio eletrônico, uma tendência já observada na Black Friday, que aconteceu no final de novembro.

 

A pesquisa também apurou fatores que para os comerciantes foram importantes para as vendas na data. O atendimento de qualidade foi destacado por 26,9%, enquanto 23,1% citaram o auxílio emergencial pago pelo governo federal. Promoções e ofertas (19,2%), compras on-line (8%), divulgação do produto (7,7%) e décimo-terceiro salário (4%) também foram apontados pelos lojistas como essenciais para alavancar o consumo e atrair os clientes.

 

Citando os baixos números do Natal deste ano, a CDL-BH se manifestou contrária a um possível fechamento do comércio em Belo Horizonte em razão do aumento dos casos de COVID-19 na cidade. Nesta quarta-feira (30/12), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) se reúne com os médicos do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 para definir os rumos no combate à pandemia.

 

A pesquisa da CDL-BH ouviu 180 comerciantes da capital entre os dias 26 e 28 de dezembro.

 

* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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