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Estado de Minas ALTA NOS PREÇOS

Pesquisa aponta aumento de quase 9% na cesta básica em Três Pontas

Consumidores e comerciantes precisam se adaptar para não sofrer tanto impacto no bolso; no acumulado deste ano o salto foi de 26,15%.


23/12/2020 20:02

Consumidores e comerciantes sofrem com o aumento da cesta básica em Três Pontas(foto: Ascom/Divulgação)
Consumidores e comerciantes sofrem com o aumento da cesta básica em Três Pontas (foto: Ascom/Divulgação)
O Índice da Cesta Básica (ICB) em Três Pontas, no Sul de Minas, aumentou 8,79% entre os meses de novembro e dezembro. A pesquisa é do Centro Universitário (ICB – FATEPS/UNIS) e mostrou que esse foi a maior alta desde o início dos trabalhos em abril e o quinto aumento consecutivo no valor médio dessa cesta de produtos.

 

De acordo com o Departamento de Pesquisa, os dados foram coletados a partir dos preços de 13 produtos, que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade. O estudo usou a metodologia do DIEESE,  adotada nacionalmente.

 

No acumulado deste ano, de abril a dezembro, o salto foi de 26,15%. Na prática, um trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 114 horas e 02 minutos por mês para adquirir essa cesta na cidade de Três Pontas.

 

“A pesquisa demonstrou que neste mês de dezembro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas é de R$541,69. Esse valor corresponde a 56,34% do salário mínimo líquido”, diz pesquisa.

 

Segundo o Departamento de Pesquisa, entre os meses de novembro e dezembro de 2020, nove dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Três Pontas tiveram alta dos preços médios. “São eles: manteiga, banana, carne bovina, batata, leite integral, farinha de trigo, feijão carioquinha, café em pó e arroz”, explica.

 

Essa última pesquisa mostrou uma grande volatilidade nos preços do leite integral e da manteiga, em razão do aumento da cotação do leite no campo. Por outro lado, mais uma vez os preços médios do pão francês se mantiveram inalterados. E três produtos tiveram queda em seus preços médios: tomate, óleo de soja e açúcar refinado.

 

“No relatório anterior foi apontada a possibilidade de diminuição do preço do tomate, o que se confirmou neste mês, mas a batata continuou em elevação juntamente com a banana. Espera-se que estes produtos tenham quedas no curto prazo em função da chegada de novas safras”, ressalta.

O arroz e óleo de soja se mantêm em alta e sem previsão de queda. “Tais comportamentos ocorrem em função da desvalorização da taxa de câmbio, do aumento das exportações e da alta demanda interna”, diz.

 

Os consumidores e comerciantes precisam se adaptar para não sofre tanto impacto. Clotilde Ferreira trabalha com distribuição de marmitas e tem que buscar alternativas para não ficar no prejuízo. “O preço da minha marmita eu não pude alterar, mas a lata foi grande. No começo do ano, o preço do óleo era menos de R$ 2 e hoje está mais de R$ 8. O arroz dobrou o preço e a carne nem se fala”, explica a comerciante, que faz cerca de 350 marmitas por dia e o consumo dos alimentos da cesta básica é alto.

“Preciso me adaptar. Se óleo está caro, preciso fazer mais alimentos cozidos. E sempre busco promoções”, completa.


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