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Estado de Minas PANDEMIA

Pesquisa virtual revela que mineiros aumentaram gastos com supermercado

Segundo plataforma Mobills, 69,96% dos entrevistados elevaram consumo de alimentação nos estabelecimentos. Outros 44,84% aumentaram os valores em contas de luz, água e gás


10/08/2020 18:04 - atualizado 10/08/2020 18:50

Por causa do isolamento domiciliar, mineiros reduziram despesas em outros segmentos e aumentaram gastos com supermercados(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Por causa do isolamento domiciliar, mineiros reduziram despesas em outros segmentos e aumentaram gastos com supermercados (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
Os efeitos da pandemia de coronavírus mudaram a rotina e o próprio perfil de gastos nos últimos meses. É o que aponta um levantamento virtual da Mobills, plataforma de gestão de finanças pessoais, realizado entre 2 e 13 de julho, com 233 usuários do aplicativo a respeito de como andam as finanças pessoais dos mineiros nesse período de crise econômica. O resultado mostra que eles elevaram o consumo com supermercado para 69,96% da receita e 44,84% aumentaram os valores nas contas de água, luz, energia e gás.
 
Ainda de acordo com a pesquisa, 20,1% dos respondentes afirmaram que gastaram mais com saúde e 19,28% alegaram ter aplicado os recursos em pagamentos diversos. Outros 16,14% investiram mais em educação e 13,90% gastaram mais com restaurantes.

O estudo também mencionou as categorias em que os mineiros reduziram seus gastos. Para 62,33% dos entrevistados, a maior redução ocorreu no lazer, enquanto 58,74% apontaram o vestuário como o principal corte nas despesas desde o início da pandemia. A redução de gastos com viagem (57,85%), restaurante (50,67%) e transporte (46,19%) também foram destacadas pelos entrevistados.

"Percebemos que o aumento de gastos com uma determinada categoria vem justamente para balancear a recdução em outros serviço durante a pandemia. As pessoas gastam mais com supermercado, mas reduzem em restaurantes. Nesse sentido, o cuidado é que os gastos não sobreponham a receita do mês", ressalta Carlos Terceiro, diretor-executivo e fundador da Mobills. 

Ele explica que os mineiros gradativamente vão se adaptando a uma nova realidade econômica, após um período de incertezas no início da pandemia da COVID-19: "As pessoas tinham muito receio acerca da situação financeira e não queriam acumular os gastos. Quando elas foram entendendo o problema, constatamos tendências que devem permanecer agora. Muitos tiveram aumento generalizado nas contas de energia, água e gás. Mas esse aumento vem com diminuição de gastos em lazer e vestuário, já que as pessoas ficam a maior parte do tempo em casa".

Em relação às compras, 42,2% dos mineiros afirmaram que adquiriram produtos mais pela internet, enquanto 30% mantiveram os gastos. Apenas 27,8% dos respondentes reduziram as despesas. Nesse sentido, um dado da pesquisa chama a atenção pelo lado positivo: com o isolamento social, 26,46% dos entrevistados em Minas fizeram compra de livros, ítem que tem crescido muito na pandemia.

"Nosso público usou esse momento para aprendizado, o que é muito positivo. As pessoas passaram a usar as redes sociais para aprender. E gera mais interesse em investimento em livros. E o fato de comprá-los pela pela intenret é algo interessante, sobretudo para a realização de cursos", afirma o especialista.
 
Em seguida, apareceram os gastos online com supermercado (23,32%), eletroeletrônicos (21,52%), roupas casuais (17,94%), produtos de beleza e autocuidado (15,25%), games (14,80%), eletrodomésticos (13,45%) e materiais de construção e/ou decoração (10,76%).  

Receitas reduzidas 

A pesquisa foi realizada em outros estados, com recortes diferentes. Em nível nacional, 41,2% dos respondentes ainda está enfrentando um momento delicado em relação às finanças pessoais depois de três meses de enfrentamento da pandemia no Brasil - sendo que 7% tiveram suas receitas totalmente perdidas e 34,2% parcialmente reduzidas.  

Mesmo com o momento de estagnação econômica, Carlos Terceiro afirma que há existe uma tendência de a situação se estabilizar ao longo do tempo: "Muitas empresas fizeram cortes entre março e abril, no início da pandemia, enquanto outras quebraram. Os dados que coletamos mostram que 40% das pessoas foram impactadas com o coronavírus, perdendo renda extra ou deixando de arrecadar. Mas, depois de três meses, percebemos que os empregadores já conseguiram se adaptar ao modelo de home oficce e já não demitem mais. Embora o impacto ainda persiste, as empresas já entendem a nova realidade", diz Carlos Terceiro.
 


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