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Auxílio: presidente da Caixa vê evolução no programa e fim das filas

Instituição financeira fez calendários mais espaçados para evitar aglomeração de pessoas e contaminação de funcionários. Em todo o país, quatro colaboradores morreram de COVID-19


postado em 19/05/2020 16:48 / atualizado em 19/05/2020 16:50

Segundo o banco, foram realocados mais de 3 mil funcionários para ampliar o atendimento das agências para evitar tumultos(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Segundo o banco, foram realocados mais de 3 mil funcionários para ampliar o atendimento das agências para evitar tumultos (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou em entrevista veiculada nas redes sociais que o programa de pagamento do auxílio emergencial do governo federal apresentará progresso em relação ao primeiro lote, depositado no mês passado. Ele afirmou que a instituição financeira adequou um calendário mais espaçado para evitar o fim das filas e atender o maior número de pessoas possível.  
 
A Caixa definiu três escalas de pagamentos para evitar aglomerações de pessoas. Os primeiros a receberem o auxílio serão os 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família, que vão retirar a segunda parcela até o dia 29 de maio. As cerca de 4,2 mil agências do banco no país receberão diariamente 1,9 milhão de pessoas. 

De 30 de maio a 13 de junho, será a vez de os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e dos trabalhadores informais irem às agências sacarem a segunda parcela em dinheiro. A retirada também se dará conforme o mês de nascimento, num total estimado entre 2,4 milhões e 2,7 milhões de pessoas por dia

Pedro Guimarães entende que o problema do tumulto nas agências foi solucionado de forma rápida: “Temos algo bem definido. Nada é comparável o que foi há um mês. Basicamente, 100% das agências estão sem filas, o que mostra que acertamos na estratégia”.

Segundo o banco, foram realocados mais de 3 mil funcionários para ampliar o atendimento das agências e mais 4,8 mil vigilantes e quase 900 recepcionistas foram contratados para auxiliar na retirada do auxílio e na orientação do público.

A Caixa recomenda que a população apenas vá às agências em caso de extrema necessidade e, se possível, movimente os valores do benefício pelo aplicativo CAIXA Tem. Por ele, é possível pagar boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras, assim como fazer transferências para contas de outros bancos.

Pedro Guimarães destacou também que o banco vem tendo êxito ao solucionar o problema enfrentado por diversos brasileiros que não conseguiram o cadastro para o auxílio. Ele lembra que a análise dos dados é feita pelo sistema do Ministério da Cidadania, do governo federal: “Temos 100 milhões de cadastrados, sendo 60 milhões aprovados e 10 milhões em análise. Esta análise vem do Dataprev do ministério da cidadania. A lei é clara. Quem recebeu mais de R$ 28 mil no ano passado certamente não terá direito. Porém, mais de 90% tem a resposta positiva ou negativa, por não se encontrar na lei. Estas pessoas irão receber seu benefício. O que pode ocorrer é um tipo de espera. Até 3 de julho, vamos continuar cadastrando, de acordo e a avaliando feita pela Dataprev. Elas terão a possibilidade de receber as três parcelas"
 

Funcionários infectados 

O presidente da instituição ressaltou que a empresa está tomando providências de segurança para evitar a contaminação dos funcionários. O banco recentemente teve quatro funcionários mortos por COVID-19. No Ceará e no Amazonas, estados que estão entre os o maiores no número de casos no país, 20 empregados foram afastados com sintomias do coronavírus. 

“Tivemos algumas pessoas que ficaram doentes, alguns deles não estavam trabalhando. Ou estavam viajando e alguns estavam trabalhando. Estamos fornecendo álcool em gel, máscaras e luvas. Falo com todos nossos funcionários que ficaram doentes, aqueles que foram para UTI. Isso nos deixa impactados, porque somos uma família. É uma realidade que poderia ocorrer independentemente desse atendimento, assim como outros bancos tiveram pessoas infectadas. Estamos espaçando o pagamento para evitar filas e aglomerações. Faremos o máximo de proteção à população e aos funcionários”, afirma Guimarães.


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