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Estado de Minas construção

Chuvas comprometem vendas de cimento principalmente no Norte e Sudeste do país

Em fevereiro, foram comercializadas 4,1 milhões de toneladas, mas no acumulado do ano, a queda registrada foi de 0,5%


09/03/2020 04:00 - atualizado 09/03/2020 08:13

Indústrias estão na expectativa de retomada da construção imobiliária em todas as regiões do país(foto: Skeeze/Pixabay)
Indústrias estão na expectativa de retomada da construção imobiliária em todas as regiões do país (foto: Skeeze/Pixabay)

 
As vendas de cimento no mercado interno em fevereiro de 2020 totalizaram 4,1 milhões de toneladas, o mesmo volume de igual mês de 2019, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Ainda assim, no acumulado do ano, a queda é de 0,5%, em razão das fracas vendas registradas em janeiro.
 
As vendas das regiões Norte e Sudeste do país continuam influenciando negativamente o desempenho do setor e pelas mesmas razões de janeiro: as chuvas continuaram volumosas, impactando o ritmo das obras.
 
Segundo Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC, os resultados do mês passado mostram uma desaceleração. “Tivemos menos dias úteis em fevereiro de 2020 em virtude do carnaval, e a esperada melhora de venda de cimento acabou não vindo pelo grande volume de chuva registrado no mês. Tomando por base as vendas por dia útil, o acumulado no primeiro bimestre registra crescimento de 2,9%”, afirma Paulo Camillo.
 
Na comparação por dia útil (melhor indicador da indústria por considerar o número de dias trabalhados e que tem forte influência no consumo de cimento), as vendas do produto no mercado interno registraram em fevereiro aumento de 7,4% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O mesmo indicador apresentou alta de 5,8% na comparação entre fevereiro e janeiro de 2020.
 
O consumo aparente de cimento (vendas no mercado interno mais importações) totalizou 4,1 milhões de toneladas no segundo mês de 2020. O resultado é 0,1% maior do que fevereiro de 2019.

PERSPECTIVAS O ano de 2019 terminou com otimismo, com menor grau de incerteza associada aos principais riscos que afetaram a economia mundial ao longo do ano passado. No entanto, 2020 começou turbulento. A crise EUA-Irã, e depois, a epidemia de coronavírus, cujo alcance e duração ainda são incertos, afetam a economia em várias regiões do mundo.
 
No Brasil, os dados econômicos nos últimos meses do ano passado mostram uma lenta aceleração. “A previsão inicial de crescimento no país em 2019 era de 2%, entretanto o PIB divulgado apontou aumento de 1,1%, demonstrando uma recuperação, mas aquém do necessário” comenta o executivo. “O PIB da construção fechou 2019 com alta de 1,6%, contribuindo para o melhor desempenho da atividade econômica. Por outro lado, a expansão imobiliária foi heterogênea e mais concentrada no Sudeste.”
 
O programa Minha casa, minha vida, fundamental para o desenvolvimento da atividade da construção civil e da demanda de cimento, aguarda a já anunciada mudança prometida pelo governo, bem como a retomada da construção imobiliária em todas as regiões do país, incorporando maior dinamismo ao setor habitacional. O setor de infraestrutura, que já representou uma parcela significativa do consumo de cimento e de onde se espera uma recuperação em 2020, ainda não retomou a velocidade desejada” afirma o presidente do SNIC.
 
“A velocidade das aprovações das reformas, a recuperação do emprego e os impactos do coronavírus deverão ditar o ritmo da economia brasileira nos próximos meses e em 2020”, conclui o executivo.
 

Arcelormittal

 
O consumidor final está no centro da nova estratégia de negócios da Arcelormittal para o segmento da construção civil, responsável por cerca de um terço de todo o aço consumido do país. A empresa inaugurou, nos últimos meses, nove lojas-conceito e outras 23 em parceria com empreendedores. A perspectiva é que o número total de pontos de vendas da Arcelormittal chegue a 100 até o fim de 2021. Além das lojas físicas, a Arcelormittal vem implementando uma nova abordagem para o seu e-commerce. A empresa desenvolveu e lançou uma loja virtual de venda de aço diretamente do fabricante do Brasil (loja.arcelormittal.com.br), voltada para o consumidor final, com entrega em todo o território nacional e sem exigência de volume mínimo por pedido. A empresa está transformando os depósitos e lojas de materiais de construção em representantes de vendas de todo o mix de produtos e soluções em aço. 


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