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Estado de Minas FGTS

Saques somam 44% dos recursos liberados


postado em 21/12/2019 04:00


Dos R$ 8,6 bilhões do FGTS liberados nas três primeiras rodadas para quem não é cliente da Caixa, R$ 3,7 bi foram sacados(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS %u2013 18/10/19)
Dos R$ 8,6 bilhões do FGTS liberados nas três primeiras rodadas para quem não é cliente da Caixa, R$ 3,7 bi foram sacados (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS %u2013 18/10/19)


Brasília – Apenas 44% dos recursos liberados do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram efetivamente sacados pelos beneficiários. O valor corresponde a R$ 3,7 bilhões, de um total de R$ 8,6 bilhões disponibilizados nas três primeiras rodadas de liberação, e diz respeito aos beneficiários que não têm conta na Caixa Econômica Federal. Esses dados constam de apresentação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, feita em evento na Casa das Garças, no Rio de Janeiro, na tarde de ontem. O evento foi fechado à imprensa.

Conforme os números do BC, que têm como fonte o Sistema de Informações de Crédito (SCR), na primeira rodada de liberação, em 18 de outubro, foram sacados R$ 800 milhões do total de R$ 1,8 bilhão disponibilizados. Na segunda rodada, em 25 de outubro, o saque foi de R$ 1,4 bilhão, de um montante de R$ 3,4 bilhões. Na terceira rodada, o saque foi de R$ 1,5 bilhão, de um total de R$ 3,4 bilhões.

Os dados dizem respeito ao chamado saque imediato do FGTS, em que os trabalhadores teriam, originalmente, direito a sacar até R$ 500 de cada conta ativa ou inativa. Recentemente, o Congresso alterou o valor para até R$ 998 e o novo parâmetro foi sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Os beneficiários têm até o fim de março para sacar os recursos.

Para os brasileiros que têm relação com a Caixa Econômica Federal, os recursos do FGTS foram disponibilizados automaticamente em suas contas, em um total de R$ 15,2 bilhões nas três primeiras rodadas de liberação, conforme os dados do SCR.

Em comunicações recentes, o Banco Central tem destacado que a liberação do FGTS – somada ao saque do PIS-Pasep, também anunciado pelo governo no segundo semestre deste ano – tende a estimular a economia como um todo, com reflexos sobre o Produto Interno Bruto (PIB). Para o BC, o impacto da liberação do FGTS e do PIS-Pasep ficará mais concentrado justamente no último trimestre de 2019. Pelos dados citados na apresentação de Campos Neto, porém, observa-se que o saque do FGTS, pelo menos em um primeiro momento, ficou limitado a 44% do total disponibilizado para quem não tem conta na CEF.


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